Com apoio do Brasil, OEA pede que Venezuela divulgue atas e proteja asilados

Pouco mais de duas semanas após impasses bloquearem as negociações de um texto na OEA, a Organização dos Estados Americanos, sobre a eleição na Venezuela, o órgão multilateral aprovou nesta sexta-feira (16) uma resolução mais enxuta. O novo texto passou pelo crivo por consenso, com anuência do Brasil.

A resolução de sete pontos tem como principais aqueles que instam o órgão eleitoral venezuelano a publicar "rapidamente os registros da eleição, inclusive os resultados da votação no âmbito de cada seção" e a "respeitar a soberania popular mediante uma verificação imparcial dos resultados que assegure a transparência e a credibilidade".

Durante a reunião, o Brasil fez críticas à OEA, repetindo a posição histórica do Itamaraty de que o órgão não é o fórum ideal para lidar com a crise da Venezuela. O embaixador Benoni Belli afirmou que a organização não tem se apresentado "como um ator que contribua para diminuir tensões e construir soluções do país, independentemente da adoção ou não de projetos de resolução".

O brasileiro reafirmou o pedido de Brasília de que as atas eleitorais sejam apresentadas pelo regime venezuelano, com verificação imparcial, e pediu cautela e moderação a todos os atores. "O respeito aos direitos humanos deve prevalecer em qualquer circunstância."

A OEA é um órgão com histórico conflitante com a Venezuela. Para alguns dos países-membros, Brasil incluso, o órgão multilateral não é um interlocutor positivo quando se trata de Caracas por ter, historicamente, adotado posições consideradas parciais sobre o país.

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