Colegas de vítimas tentam retomar rotina em meio ao luto em Cascavel

Normalmente bastante movimentada e com horários disputados, a clínica radiológica que funciona há 27 anos no centro de Cascavel (PR) amanheceu fechada na manhã desta segunda-feira (12). Os laços pretos colados no portão de vidro escancaram o clima de luto na cidade, de onde o médico radiologista José Leonel Ferreira, dono do centro de imagem e uma das vítimas do acidente da Voepass, era morador ilustre.

A poucos metros de distância, no cartório em que Adriana Maria Dalfovo Santos, outra vítima, trabalhava, um laço preto desfeito estava disposto sobre a mesa da recepção. Colegas atendiam os clientes com os olhos marejados, e o silêncio dominava.

A aeronave que seguia de Cascavel para Guarulhos, na Grande SP, caiu em Vinhedo (SP) na última sexta-feira (9). Todas as 62 pessoas a bordo morreram no acidente, das quais ao menos 22 viviam na cidade do Paraná, que tenta retomar a rotina ainda com o peso da ausência dos que se foram.

"Hoje foi o dia mais difícil, remarcamos algumas consultas porque sabíamos que seria difícil, e os pacientes entenderam", disse Lucian Lucchesi, coordenador de residência clínica do Hospital do Câncer de Cascavel, que tinha as residentes em oncologia Arianne Risso e Mariana Belim em seu corpo médico. "Cada uma atendia de 15 a 20 pessoas por dia."

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