Restaurado, Araya é filme digno da rebelde Margot Benacerraf
É impossível falar de "Araya", cuja cópia restaurada integra a programação da 13ª Mostra Ecofalante, sem mencionar, primeiro, sua autora, Margot Benacerraf. Ser mencionada como pioneira do cinema da Venezuela, onde nasceu em 1926, já não seria pouco. Mas às dificuldades conhecidas da atividade na América do Sul, acrescentam-se algumas outras.
A primeira e primordial: Benacerraf era mulher, judia e de família rica. E de uma mulher judia de família rica esperava-se naquele tempo que conseguisse um marido também rico e depois se dedicasse à família.
Margot abriu mão desse destino, tornou-se estudante de filosofia e, em seguida, prosseguiu sua formação nos Estados Unidos e na França. Batalhou para fazer filmes, conseguiu fazer apenas dois. Um dos que não conseguiu fazer foi "Cem Anos de Solidão". Tinha os direitos do livro de Gabriel García Márquez, mas levou tempo demais buscando levantar a produção, e o escritor colombiano não renovou os direitos.
O que você está lendo é [Restaurado, Araya é filme digno da rebelde Margot Benacerraf].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
Wonderful comments