A Música Natureza de Léa Freire experimenta um novo cinema possível

A chave para entender "A Música Natureza de Léa Freire" está depois dos créditos finais. A protagonista aparece de camiseta preta com a frase: "Cuidado, velha maluca!".

Na língua portuguesa, a origem da palavra maluco é controversa. A maioria dos linguistas diz se tratar de um indivíduo doido, louco ou extravagante. Alguém que sofre das faculdades mentais.

O professor José Pedro Machado, autor de um dos mais antigos dicionários etimológicos da língua portuguesa, acredita que maluco venha das Ilhas Molucas. Um arquipélago indonésio que era a única fonte de noz-moscada e cravo do planeta até o século 15. A resistência dos nativos ao extrativismo europeu os fez serem apelidados de loucos selvagens.

O pequeno introito ajuda a nos aproximarmos de Léa Freire, essa espécie de pessoa selvagem que renuncia à vida dita civilizada. Mesma ruptura que o diretor Lucas Weglinski, responsável também pela montagem, faz nas sequências em que a protagonista toca algum instrumento. A sequência final, depois dos créditos, chega a ter mais de dez imagens ao mesmo tempo na tela.

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