Arsênico contamina mulheres e bebês no Peru e traz riscos à saúde

Sayuri Moreno amamenta seu bebê apesar de estar contaminada com arsênico. Os médicos recomendaram a ela a medida mais drástica possível: deixar a área no norte do Peru, onde centenas de famílias foram expostas ao composto devido à atividade mineradora.

O arsênico inorgânico é considerado o principal contaminante químico da água potável, classificado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como cancerígeno e uma das dez substâncias mais perigosas para a saúde pública.

Nos bairros pobres de Huarmey, na província de Áncash, onde vivem cerca de 3.000 pessoas próximas ao mar, as autoridades de saúde identificaram 120 casos de moradores com altos níveis de arsênico no corpo, de um total de 140 exames realizados no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde peruano.

A maioria dos afetados são mulheres e crianças. Sayuri, 37, com cabelos negros e expressão séria, soube de sua contaminação durante um exame pré-natal: "Senti medo, porque tinha ouvido falar que isso causava câncer".

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