Guerra Israel-Hamas faz EUA e aliados reduzirem pressão para G20 condenar Rússia

A eclosão da guerra na Faixa de Gaza no final do ano passado mudou o balanço de forças nas negociações do G20, o fórum multilateral que reúne as maiores economias desenvolvidas e emergentes do mundo e que neste ano é presidido pelo Brasil.

Países do chamado Sul Global —termo usado para se referir aos emergentes— passaram a usar a crise humanitária em Gaza para criticar o que consideram dois pesos e duas medidas na forma como os Estados Unidos e Europa tratam da Guerra da Ucrânia nos fóruns multilaterais.

Na visão desses países, incluindo o Brasil, o Ocidente adotou desde o início da invasão russa na Ucrânia uma postura seletiva. Promoveu uma ofensiva diplomática para isolar a Rússia em organizações internacionais por causa da invasão ordenada por Moscou na Ucrânia, por vezes travando o funcionamento do G20, ao mesmo tempo em que não deu importância semelhante a outros conflitos ao redor do globo.

Quando levantaram esse argumento nas duas edições anteriores do G20, diplomatas desses países emergentes dizem ter ouvido de seus colegas ocidentais que a grande violação do direito internacional da atualidade ocorre nos ataques ao território ucraniano ordenados por Vladimir Putin.

As dezenas de milhares de mortos em Gaza após a reação de Israel aos atentados terroristas do Hamas mudaram esse quadro, conforme ficou evidente na reunião de negociadores-chefes (chamados sherpas) no início de julho no Rio de Janeiro.

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