Mais uma moção chumbada. O que se debateu hoje no parlamento? 24

A moção de censura do Chega ao Governo foi hoje chumbada no parlamento com votos contra de PS, PCP, BE, PAN e Livre, abstenção do PSD, e votos a favor da IL e do partido proponente.

Tal como estava pré-anunciado, o debate da moção de censura, intitulada “Por um país decente e justo, pelo fim do pior Governo de sempre”, terminou ao fim de mais de três horas e meia com um ‘chumbo’, desfecho que impedirá o Chega de voltar a recorrer a este instrumento parlamentar até ao final da atual sessão legislativa, que se estende até setembro de 2024.

Os resultados foram anunciados pelo presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva: votos contra de 131 deputados, 62 abstenções e 17 votos a favor.

“A moção de censura foi assim rejeitada”, disse, num anúncio recebido com um aplauso de pé por parte da bancada do PS.

💥️Em forma de resumo, estes são alguns pontos do debate: 

O presidente do Chega, André Ventura, considerou que o atual Governo é “o pior” da história portuguesa e desafiou os partidos à direita a mostrarem que constituem uma alternativa e que não são cúmplices do PS.A ministra da Ciência e Ensino Superior prometeu um significativo reforço da ação social escolar e das residências universitárias até 2026, num discurso em que defendeu a existência de progressos no investimento científico.O PSD acusou o Governo de impor o pacote ‘Mais Habitação’ contra “tudo e todos”, incluindo o Presidente da República, com os socialistas a acusarem os sociais-democratas de quererem “voltar à liberalização do mercado de antigamente”. Pediram ainda para o governo aceitar um pacto de redução do IRS.O primeiro-ministro colocou a hipótese, entre diferentes cenários, de privatizar a totalidade do capital da TAP, apesar de indicar que o montante ainda não foi definido e irá depender do parceiro escolhido.Costa afirmou também que é muito provável que o Governo atualize o mínimo de existência em conformidade com o aumento do salário mínimo nacional e admitiu utilizar o saldo orçamental para reduzir impostos. Afirmou assim que existe "grande probabilidade" de quem ganha salário mínimo poder continuar isento de IRS.
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