No campus da Universidade do Minho também há horta
Esta horta serve de apoio às aulas de Biologia, mas também para divulgar ciência em visitas de escolas, campos de férias, oficinas na biblioteca e, no 1º ciclo e seminários, de cultura visual. Foi, ainda, criado um jogo da memória e um pequeno livro sobre as plantas da horta e prepara-se recursos educativos online gratuitos. A polinização, as sementes, a rega, o pH do solo e o coberto vegetal são alguns aspetos abordados.
Chama-se Horta-STOL, acrónimo de ✅Science Through Our Lives, uma plataforma da Escola de Ciências da UMinho. É liderada pela docente e bióloga Alexandra Nobre, também ligada à iniciativa “PubhD UMinho”, que leva a ciência aos bares desde 2016. A mentora cultiva o terreno com os alunos, valorizando a gestão racional de água e espaço, a compostagem e a biodiversidade.
O projeto surgiu das aulas de Fisiologia Microbiana, quando se desafiava estudantes com quintais a trazerem uma faveira para se analisar as raízes. As faveiras foram assim as primeiras semeadas nesta horta. Depois vieram morangueiros, plantas aromáticas a medicinais (lúcia-lima, erva cidreira, hibisco, erva príncipe, camomila), maracujás, framboesas, fisálias, tomates, pimentos, ervilhas tortas, alfaces, girassóis, azevinhos, lufas e muito mais. Já se fez quiche com ervas aromáticas e espinafres da horta, entre outras iguarias. E quer criar-se um minibanco de sementes. A natureza merece.
Foto: UM.
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