Campanha “Porquê fumar se podes dançar?” desafia os jovens a dançar contra o tabagismo
O ✅slogan desta iniciativa, “Porquê fumar se podes dançar?”, foi pensado para assinalar a efeméride, colocando o tema da iniciação tabágica na adolescência na ordem do dia. A jovem portuguesa Margarida Serrano, conhecida figura da ficção portuguesa, atleta de alta competição e campeã nacional de patinagem artística, foi a cara escolhida para fazer parte desta campanha que, em conjunto com o GECP, desafia os jovens a dançar para pôr fim ao tabagismo. “Dança ao ritmo do GECP” é uma das mensagens impactantes desta iniciativa de sensibilização que convida os jovens a participar no desafio através da imitação da coreografia que a influenciadora criou especificamente para esta campanha.
Todos os interessados em participar nesta iniciativa devem consultar o regulamento veiculado através dos canais oficiais do GECP, habilitando-se a um prémio que será atribuído ao melhor vídeo.
“Queremos aproveitar esta data tão positiva e animada para relembrar aos adolescentes os malefícios inerentes ao hábito de fumar, visto esta ser uma faixa etária onde se tem registado um aumento significativo do consumo de tabaco”, refere Ana Barroso, pneumologista e membro da direção do GECP.
A mensagem “Porquê fumar se podes dançar?” reforça, assim, a importância que uma atividade como a dança pode ter na vida dos jovens, estimulando a disciplina, a criatividade e a boa disposição. Além disso, dançar é uma atividade física e também uma forma de expressão e socialização que contribui fortemente para a construção da identidade na adolescência, enquanto que fumar é um fator de risco para o aparecimento de doenças como o cancro do pulmão.
Embora esta campanha seja dirigida aos adolescentes, o GECP pretende, também, sensibilizar pais e encarregados de educação para a importância do diálogo e dos bons exemplos. Para Ana Barroso, “os bons exemplos devem começar em casa, pois hoje sabe-se que os filhos de fumadores têm maior probabilidade de desenvolver o mesmo hábito. Os pais devem esforçar-se e tomar a decisão de deixar de fumar, mas caso não o consigam devem evitar fazê-lo juntos dos filhos para que estes não os venham a imitar e não sejam expostos ao fumo passivo”, acrescenta.
O cancro do pulmão e outras doenças respiratórias ou cardíacas devem ser mencionados nesses diálogos como fatores de risco para quem é fumador, mas para a especialista “nestas idades é mais benéfico que a mensagem se centre nas consequências a curto prazo de começar a fumar, tais como, o aspeto da pele, o mau hálito, os dentes amarelos, a perda de capacidade física, sem esquecer de evidenciar também a parte económica”.
Com o objetivo primordial de um dia poder vir a existir uma geração livre de tabaco, o GECP vai, também, divulgar esta campanha em algumas escolas do país. “Queremos pôr todos os jovens do país a dançar para pôr fim ao tabagismo. Não falamos apenas do tabaco tradicional, mas também do tabaco aquecido e dos cigarros eletrónicos que, infelizmente, têm vindo a ganhar bastante popularidade e aceitação entre os mais novos pelas suas embalagens apelativas e variedade de sabores”, refere a pneumologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho. Estas novas formas de tabaco, apesar de alegarem ser seguras, não estão livres de toxinas cancerígenas e, como tal, acarretam malefícios comprovados para a saúde.
Imagem: GECP.
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