Interdições na BR-277, principal rota de acesso ao Porto de Paranaguá, compromete escoamento da safra

A BR-277, principal rota de acesso ao Porto de Paranaguá, no Paraná, enfrenta interdições desde o fim do ano passado.

Com o escoamento da safra comprometido, já está faltando espaço para estocar a produção de grãos. Nas cooperativas, a carga de soja enche os armazéns, mas demora para sair.

A rodovia é a BR-277, principal rota até o Porto de Paranaguá, por onde a soja é exportada. A BR enfrenta problemas desde o ano passado, por causa de deslizamentos de terra e, essa semana, o asfalto afundou em outro trecho. O trânsito funciona em meia pista em dois pontos.

Com dificuldades no transporte da safra, falta espaço para estocar a produção. Uma das maiores cooperativas da América Latina alugou mais silos infláveis. O custo é 10 vezes maior.

Uma montanha de soja é apenas uma pequena parte do que já deveria ter sido embarcado para outros países. Pelo menos 3 milhões de toneladas continuam represadas nos armazéns e a maior preocupação é com os silos temporários, onde a soja não pode ficar muito tempo.

Exportadores de grãos já estão mandando as cargas para outros portos.

Em nota, o Dnit afirmou que está fazendo os levantamentos de topografia e fará sondagens do solo. Depois dessa etapa, vai elaborar um estudo de alternativas para o projeto de contenção.

O Ministério dos Transportes disse que destinou, neste ano, R$ 439 milhões para obras de manutenção e recuperação de rodovias federais que cortam o Paraná.

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