Após estragos causados por chuvas, prefeito de SP diz ter dinheiro para obras de drenagem e promete mais piscinões

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), durante cerimônia na Alesp em 1 de janeiro de 2023. — Foto: Divulgação/Alesp 1 de 1 O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), durante cerimônia na Alesp em 1 de janeiro de 2023. — Foto: Divulgação/Alesp

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), durante cerimônia na Alesp em 1 de janeiro de 2023. — Foto: Divulgação/Alesp

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou nesta sexta-feira (10) que tem dinheiro em caixa para fazer obras de drenagem e quer entregar mais piscinões. O SP2 visitou algumas obras e, em muitas delas, não há nem sequer contrato de Zeladoria.

Diante dos constantes alagamentos na cidade, Nunes prometeu investimentos.

Segundo o prefeito, a cidade fez, no ano passado, “um investimento de R$ 1,7 bilhão em obras de drenagem de contenção de encostas”. “Eu inaugurei três piscinões, Bruno Covas fez 14, nós completaremos 14 piscinões até o final do nosso mandato, pelo menos com as obras iniciadas”, disse.

“Nós, hoje, temos uma ferramenta muito importante que é o mapa de drenagem da cidade de São Paulo. Hoje a gente tem todo o trabalho, todos os estudos em relação à drenagem que vão possibilitar que [a gente] eleja prioridade. A gente tem um investimento de R$ 1,5 bilhão no orçamento para continuar com as áreas de drenagem, que é algo muito importante e fundamental.”

Existem 15 piscinões em obra na capital paulista, a maioria na Zona Norte, em Perus e no Tremembé, mas também há obras no Córrego Aricanduva, na Zona Leste.

A obra, que fica entre a Rodovia dos Imigrantes e a Avenida Ricardo Jafet, por exemplo, na região do Ipiranga, na Zona Sul, tem dois reservatórios e, em ambos, sinais de abandono. O duto por onde deveria passar a água está com entulho, e a placa diz que a primeira parte foi inaugurada pela prefeitura em fevereiro de 2023 e a segunda, dois anos depois.

O professor de Planejamento Urbano na UFABC, Ricardo Moretti, afirma que os piscinões são importantes, mas que as cidades precisam repensar a construção deles.

“O piscinão, do jeito que está sendo executado, é uma solução necessária, mas de desespero. Que não está sendo acompanhada de uma outra abordagem. E uma solução de desespero ainda maior quando você considera que o que transborda nos piscinões é água misturada com esgoto. O jardim de chuva é uma de uma dezena de alternativas para fazer o que a gente chama de contenção na fonte”, afirma.

A prefeitura informou ter empenhado mais de R$ 570 milhões de reais só neste ano para obras antienchente.

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