Aplicação da vacina contra a meningite atingiu apenas 71,7% do público-alvo no estado de SP até junho; capital vive surto da doe

Cidades da Baixada Santista ampliam temporariamente a vacina contra a meningite para adolescentes de 13 e 14 anos. — Foto: Prefeitura de Santos/Divulgação 1 de 1 Cidades da Baixada Santista ampliam temporariamente a vacina contra a meningite para adolescentes de 13 e 14 anos. — Foto: Prefeitura de Santos/Divulgação

Cidades da Baixada Santista ampliam temporariamente a vacina contra a meningite para adolescentes de 13 e 14 anos. — Foto: Prefeitura de Santos/Divulgação

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou nesta quinta-feira (6) que a cobertura vacinal no estado de São Paulo para meningite atingiu apenas 71,7% do público-alvo até junho deste ano.

O número baixo está bem próximo do registrado também em 2023, quando apenas 74% foi imunizado contra a doença, em virtude da pandemia. A capital paulista, maior cidade do país, tem vivido um surto de meningite que está assustando as autoridades sanitárias.

De janeiro a setembro, São Paulo teve 58 casos confirmados e 10 mortes. A última morte aconteceu nesta quarta-feira (6), quando um jovem de 22 anos faleceu.

Já são três surtos na cidade neste ano. Neste último, 5 casos foram confirmados e duas pessoas morreram. Além de SP, quatro estados têm aumento de casos: Bahia, Espírito Santo, Rio e Minas Gerais.

Nos anos anteriores, a imunização contra a meningite no estado de São Paulo passou de 80%, conforme números abaixo.

Para reverter esse quadro preocupante, está em andamento em SP a Campanha de Multivacinação contra várias doenças, incluindo a meningite e a poliomielite. A campanha segue até o final deste mês de outubro em todos as unidades básicas de saúde do estado.

A vacina meningo C está liberada para crianças menores de 5 anos na rotina e, de forma temporária, para crianças de 5 a 10 anos e para trabalhadores da saúde.

Atualmente, a Secretaria de Estado da Saúde também tem aplicado a vacina Meningo ACWY também para adolescentes de 11 e 12 anos e também para adolescentes de 13 e 14 anos, conforme deliberação do Ministério da Saúde. Esse uso temporário vai até setembro de 2023 para esse segundo grupo.

“A vacinação é fundamental para proteger a população contra diversas doenças. A atualização da caderneta e a adesão às campanhas auxiliam no aumento das coberturas vacinais e, consequentemente, aumentam a proteção. As vacinas contra meningite estão disponíveis nos postos durante todo o ano conforme o Calendário Nacional de Vacinação”, disse um comunicado da secretaria.

Além da meningite, a cobertura vacinal no estado de São Paulo a poliomielite também está baixa e atingiu apenas 53% das crianças entre 1 e 4 anos.

No total, foram cerca de 1,2 milhões de doses aplicadas, mas o número ainda é considerado muito baixo pelos especialistas em saúde.

Já para a multivacinação, pouco mais de 2,5 milhões de crianças e adolescentes entre menores de 1 ano e 5 a 14 anos de idade compareceram aos postos de vacinação desde o início do ano.

Dos que foram aos postos, 84% precisavam e receberam algum tipo de imunizante, segundo a pasta da saúde.

“Desde o início da campanha a pasta estadual tem atuado junto aos municípios para incentivar e ampliar as coberturas vacinais. Além de um Dia D de vacinação, a pasta também promoveu campanhas de divulgação e ações junto a imprensa de conscientização sobre a importância da imunização”, afirmou a secretaria.

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