Irã afirma que Mahsa Amini morreu de doença e não por 'espancamento'

Mulheres curdas sírias protestam contra a morte da curda iraniana Mahsa Amini, detida pela polícia da moralidade de Teerã. — Foto: AP 1 de 1 Mulheres curdas sírias protestam contra a morte da curda iraniana Mahsa Amini, detida pela polícia da moralidade de Teerã. — Foto: AP

Mulheres curdas sírias protestam contra a morte da curda iraniana Mahsa Amini, detida pela polícia da moralidade de Teerã. — Foto: AP

A morte da jovem Mahsa Amini durante sua detenção no Irã pela polícia da moral está relacionada a uma doença cerebral e não foi causada por espancamento, segundo um relatório médico divulgado pela República Islâmica nesta sexta-feira (7).

Depois de ser presa pela polícia da moral em Teerã, a jovem de 22 anos morreu três dias após entrar em coma, no dia 16 de setembro. Amini foi acusada de descumprir o rígido código de vestimenta feminino da República Islâmica, que exige cobrir o cabelo com véu e usar roupas discretas.

Sua morte provocou protestos e uma onda de violência nas ruas, que resultou na morte também de muitos manifestantes e membros das forças de seguranças, além de centenas de prisões.

O Guia Supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, acusou na segunda-feira (3) seus ferrenhos inimigos, Estados Unidos e Israel, de fomentar a onda de distúrbios em todo o país.

"Mas o que não é normal é que algumas pessoas, sem provas ou investigações, transformem as ruas em um perigo, queimem o Alcorão, as mulheres retirem o véu e queimem mesquitas e carros", acrescentou Khamenei.

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