Representatividade: Alerj terá maior número de mulheres, negros e gays na próxima legislatura

Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) — Foto: Reprodução/ TV Globo 1 de 3 Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) — Foto: Reprodução/ TV Globo

Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) — Foto: Reprodução/ TV Globo

A composição da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro(Alerj) será mais plural em termos de 💥️gênero, raça e orientação sexual a partir da próxima legislatura, com início em janeiro de 2023. O aumento do número de mulheres, negros(as) e gays é um sinal de maior 💥️representatividade da sociedade no parlamento fluminense.

Com o resultado da eleição do último dia 2 de outubro, a Alerj passou a ter 💥️15 mulheres entre os 70 deputados, ou seja, 💥️21% do parlamento. Na legislatura atual, são 13 mulheres atuando.

Em relação a representatividade LGBTQIA+, a mudança é ainda maior. Segundo um levantamento feito pelo Grupo Arco-Íris, serão três deputadas gays entre os 70 parlamentares.

Dani Monteiro (Psol), que se classifica como bissexual, Veronica Lima (PT), que é lésbica, e Dani Balbi (PC do B), que será a primeira deputada trans da Alerj, formam o grupo.

A nova legislatura terá também uma maior diversidade em relação à raça e cor dos deputados. Atualmente, 💥️50 das 70 cadeiras da Alerj são ocupadas por brancos. Esse número vai cair pra 45.

Rio de Janeiro terá mais parlamentares negros e pardos na próxima legislatura — Foto: Reprodução/ TV Globo 2 de 3 Rio de Janeiro terá mais parlamentares negros e pardos na próxima legislatura — Foto: Reprodução/ TV Globo

Rio de Janeiro terá mais parlamentares negros e pardos na próxima legislatura — Foto: Reprodução/ TV Globo

Ao todo, 15 deputados eleitos se identificam como pardos e oito como pretos. Para o IBGE, pretos e pardos são considerados negros. Serão 23 negros no parlamento fluminense a partir de janeiro.

Além dos negros, a Alerj também terá uma deputada que se declara amarela. É o caso de Elika Takimoto, a parlamentar mais votada no PT. A denominação é dada a pessoas de origem asiática.

A presença de uma indígena, a deputada Índia Armelau (PL), também será uma conquista da representatividade no legislativo fluminense.

A identificação de cor e raça é auto declaratória e ações afirmativas da Justiça Eleitoral reservam uma parcela maior do fundo eleitoral para candidaturas negras. Pelo menos 💥️sete eleitos mudaram sua própria identificação de raça em relação ao informado em eleições anteriores.

Para o cientista política 💥️Luiz Augusto Campos, professor da Iesp-Uerj, há vários motivos para essa mudança. Segundo ele, o tema é complexo.

Dani Balbi (PC do B) é a primeira parlamentar transexual da Alerj — Foto: Reprodução/ TV Globo 3 de 3 Dani Balbi (PC do B) é a primeira parlamentar transexual da Alerj — Foto: Reprodução/ TV Globo

Dani Balbi (PC do B) é a primeira parlamentar transexual da Alerj — Foto: Reprodução/ TV Globo

Apesar de não haver uma razão clara para as mudanças, o professor explica que há instrumentos mais precisos para evitar o uso indevido das ações afirmativas. Luiz Augusto lembrou das comissões de heteroidentificação, que fazem essa checagem em várias universidades.

"A classificação no Brasil é complexa, é fluida. Muda de região para região, ano para ano. Temos que respeitar essa diversidade. O que não podemos permitir é que um candidato que é visto como branco se declare preto para se beneficiar", declarou Luiz Augusto.

Se na Alerj a representatividade aumentou, na bancada do Rio na Câmara dos Deputados, em Brasília, houve uma diminuição.

Ao todo, o Rio de Janeiro conta com 46 deputados na câmara. O número de mulheres será mantido em 9. Já o número de negros passou de 18 para 14.

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