Ataque russo mata 17 pessoas em Zaporizhzhia, diz Ucrânia

Um ataque com mísseis atingiu neste domingo (9) a cidade ucraniana de Zaporizhzhia, danificando apartamentos e deixando ao menos 17 pessoas mortas e dezenas de feridos.

💥️Segundo as autoridades ucranianas, a ofensiva teria partido da 💥️Rússia💥️.

O ataque acontece um dia após a única ponte que liga a Rússia à península ucraniana da Crimeia ter sido atingida por explosões. Até o momento, ninguém reivindicou a responsabilidade pelos danos à via estratégica para os russos.

1 de 2 Bombeiros trabalham nos escombros de um edifício residencial que foi danificado após um ataque russo em Zaporizhzhia, na Ucrânia. — Foto: AP Photo/Leo Correa

Bombeiros trabalham nos escombros de um edifício residencial que foi danificado após um ataque russo em Zaporizhzhia, na Ucrânia. — Foto: AP Photo/Leo Correa

Segundo a agência de notícias Associated Press, os mísseis que atingiram Zaporizhzhia durante esta noite danificaram pelo menos 20 casas e 50 prédios de apartamentos. Pelo menos 40 pessoas também foram hospitalizadas.

As explosões também chegaram a desmoronar parcialmente um edifício. Os militares ucranianos confirmaram o ataque, citando dezenas de baixas.

2 de 2 Ataque russo deixa mortos e feridos em Zaporizhzhia, diz Ucrânia. — Foto: AP Photo/Leo Correa

Ataque russo deixa mortos e feridos em Zaporizhzhia, diz Ucrânia. — Foto: AP Photo/Leo Correa

Embora ainda controlada pelos ucranianos, Zaporizhzhia é a capital de uma região de mesmo nome que o presidente russo Vladmir Putin incorporou formalmente nesta semana (entenda no resumo abaixo).

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Neste sábado (8), Moscou também trocou o chefe das forças russas que lutam na Ucrânia. O general do Exército Serguei Surovikin foi nomeado comandante do agrupamento.

A decisão da troca de comando acontece após uma série de ofensivas ucranianas nas últimas semanas.

Zelensky afirma que em sua última contraofensiva, lançada no fim de setembro, seu exército conquistou cerca de 2.500 km² de território.

As tropas russas também perderam 500 quilômetros quadrados na região de Kherson, no sul da Ucrânia, e escaparam por pouco de um cerco em Lyman, um importante centro logístico atualmente controlado pelos ucranianos.

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