Primeiro-ministro da Malásia dissolve o Parlamento

1 de 1 Morador de Kuala Lumpur assiste a pronunciamento do primeiro-ministro da Malásia, Ismail Sabri, em 10 de outubro de 2022. — Foto: Vincent Thian/ AP

Morador de Kuala Lumpur assiste a pronunciamento do primeiro-ministro da Malásia, Ismail Sabri, em 10 de outubro de 2022. — Foto: Vincent Thian/ AP

O primeiro-ministro da Malásia Ismail Sabri Yaakob anunciou a dissolução do Parlamento nesta segunda-feira (10). O país terá que antecipar eleições, que precisam acontecer em até 60 dias, segundo a Constituição malaia.

"Ontem me encontrei com o rei e pedi permissão para dissolver o parlamento. O rei aceitou meu pedido para dissolver o parlamento hoje", disse Ismail Sabri Yaakob em um discurso televisionado.

"Espero que o povo vote sabiamente pela estabilidade, crescimento econômico e harmonia do país", disse, referindo-se à diversidade étnica e religiosa da Malásia.

Nenhuma data foi anunciada para as eleições legislativas até agora, mas a Constituição exige que uma votação seja convocada dentro de dois meses após a dissolução do parlamento.

A maior parte da população é de origem malaia e de confissão muçulmana, mas importantes minorias vivem no país, especialmente de origem chinesa e indiana.

A Malásia vive em instabilidade desde as eleições de 2018, ocasião em que o reformista Mahathir Mohamad, do partido Umno (Organização Nacional Unificada da Malásia), tornou-se primeiro-ministro.

Na ocasião, os eleitores puniram o então primeiro-ministro, Najib Razak, envolvido no escândalo de peculato do 1MDB.

Mas o Executivo de Mahathir Mohamad perdeu a maioria após 22 meses no poder. Mohamad foi substituído por Muhyiddin Yassin em fevereiro de 2023 por ordem do rei. Em 2023, Ismail Sabri Yaakob assumiu o cargo após a renúncia do seu antecessor.

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