Papa condena ataque às cidades ucranianas
Papa Francisco durante audiência semanal em 12 de outubro de 2022 — Foto: Guglielmo Mangiapane/REUTERS
O papa Francisco condenou nesta quarta-feira (12) os "ataques implacáveis" da Rússia contra cidades ucranianas, dizendo que os ataques desencadearam um "furacão de violência" contra os moradores.
Falando a milhares de pessoas em sua audiência geral semanal na Praça de São Pedro, ele também apelou para que "aqueles que têm o destino da guerra em suas mãos" parem.
Pelo menos 26 pessoas foram mortas na Ucrânia durante a maior ofensiva aérea da Rússia desde o início de sua invasão em fevereiro.
2 de 3 Papa Francisco durante audiência semanal em 12 de outubro de 2022 — Foto: Guglielmo Mangiapane/REUTERS
Papa Francisco durante audiência semanal em 12 de outubro de 2022 — Foto: Guglielmo Mangiapane/REUTERS
"Que o espírito (de Deus) transforme os corações daqueles que têm o destino da guerra em suas mãos, para que o furacão de violência pare e a convivência pacífica na justiça possa ser reconstruída".
Em Amsterdã, promotores de equipes de Justiça Móvel Internacional estão investigando como possíveis crimes de guerra os ataques com mísseis russos em andamento em Kiev e outras cidades.
Questionado à margem de um evento em Roma se os ataques poderiam ser considerados crimes de guerra, o número dois do Vaticano, o secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, disse que não estava qualificado para fazer um julgamento tão técnico e jurídico.
3 de 3 Centro empresarial em Kiev, na Ucrânia, é destruído por ataque russo no dia 10 de outubro de 2022 — Foto: Vladyslav Musiienko/Reuters
Centro empresarial em Kiev, na Ucrânia, é destruído por ataque russo no dia 10 de outubro de 2022 — Foto: Vladyslav Musiienko/Reuters
Os ataques de segunda-feira mataram 19 pessoas, feriram mais de 100 e cortaram a energia em todo o país, disseram autoridades ucranianas. Mais ataques na terça-feira mataram sete pessoas na cidade de Zaporizhzhia, no sudeste, e deixaram parte da cidade de Lviv, no oeste, sem energia.
A Rússia nega atacar civis em sua operação militar na Ucrânia e acusou o Ocidente de escalar e prolongar o conflito ao apoiar Kiev.
Francisco pediu diretamente ao presidente russo, Vladimir Putin, pela primeira vez, há 10 dias, que pare a "espiral de violência e morte", dizendo que a crise está arriscando consequências globais incontroláveis.
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