Vencer a China e conter a Rússia: Biden apresenta suas prioridades estratégicas internacionais

Putin e Xi Jinping se reuniram em Pequim semanas antes do início da invasão russa à Ucrânia — Foto: Alexei Druzhinin/TASS via Getty Images/BBC 1 de 4 Putin e Xi Jinping se reuniram em Pequim semanas antes do início da invasão russa à Ucrânia — Foto: Alexei Druzhinin/TASS via Getty Images/BBC

Putin e Xi Jinping se reuniram em Pequim semanas antes do início da invasão russa à Ucrânia — Foto: Alexei Druzhinin/TASS via Getty Images/BBC

Vencer a China a longo prazo e conter a Rússia imediatamente, para continuar sendo a maior potência do mundo: a Casa Branca reafirmou nesta quarta-feira (12) as prioridades estratégicas do presidente Joe Biden.

Sullivan falou em uma "década decisiva" ao apresentar essas prioridades, que todo novo governo americano deve tornar públicas. O documento, de 48 páginas, abrange uma infinidade de temas e todos os cantos do planeta.

Biden divulgou suas prioridades estratégicas — Foto: REUTERS/Jonathan Ernst 2 de 4 Biden divulgou suas prioridades estratégicas — Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

Biden divulgou suas prioridades estratégicas — Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

"Nossa prioridade é manter nossa vantagem competitiva sobre a China, enquanto contemos uma Rússia ainda profundamente perigosa", detalha o documento, assinado pelo presidente americano.

A Rússia de Vladimir Putin "representa uma ameaça imediata, violando de forma imprudente as leis básicas da atual ordem internacional". A China, "ao contrário, é o único competidor com a intenção de mudar a ordem internacional e, cada vez mais, o poder econômico, diplomático, militar e tecnológico para avançar nesse objetivo", diz o texto.

Comboio de veículos blindados russos em rodovia na Crimeia, região da Ucrânia que foi invadida e anexada pela Rússia em 2014, em foto de 18 de janeiro de 2022. Rússia concentra mais de 100 mil soldados, com tanques e outras armas pesadas, perto da fronteira com o país vizinho, no que países ocidentais temem que possa ser um prelúdio de uma nova invasão. — Foto: AP 3 de 4 Comboio de veículos blindados russos em rodovia na Crimeia, região da Ucrânia que foi invadida e anexada pela Rússia em 2014, em foto de 18 de janeiro de 2022. Rússia concentra mais de 100 mil soldados, com tanques e outras armas pesadas, perto da fronteira com o país vizinho, no que países ocidentais temem que possa ser um prelúdio de uma nova invasão. — Foto: AP

Comboio de veículos blindados russos em rodovia na Crimeia, região da Ucrânia que foi invadida e anexada pela Rússia em 2014, em foto de 18 de janeiro de 2022. Rússia concentra mais de 100 mil soldados, com tanques e outras armas pesadas, perto da fronteira com o país vizinho, no que países ocidentais temem que possa ser um prelúdio de uma nova invasão. — Foto: AP

Mas a China também é o maior parceiro comercial de Washington, lembrou Sullivan. Os Estados Unidos pretendem "modernizar o sistema atual de comércio internacional", no impulso de um Biden que mostra um patriotismo econômico desinibido. "Em suma, não podemos voltar aos tradicionais acordos de livre-comércio do passado. Precisamos nos adaptar", advertiu o assessor de Biden.

"Não tentaremos dividir o mundo em blocos rígidos. Não buscamos que a competição se transforme em confronto ou em uma nova Guerra Fria", ressaltou Sullivan, em conversa com jornalistas.

"Não acredito que a guerra na Ucrânia tenha mudado fundamentalmente o foco da política externa de Joe Biden, que data de bem antes da sua presidência", declarou o assessor de segurança nacional.

Manifestante com adereços e rosto pintado grita dentro do edifício do Capitólio após invasão de apoiadores de Donald Trump em Washington — Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP 4 de 4 Manifestante com adereços e rosto pintado grita dentro do edifício do Capitólio após invasão de apoiadores de Donald Trump em Washington — Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP

Manifestante com adereços e rosto pintado grita dentro do edifício do Capitólio após invasão de apoiadores de Donald Trump em Washington — Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP

"Como americanos, todos devemos concordar que a vontade do povo, expressa nas eleições, deve ser respeitada e protegida", destaca o Executivo dos Estados Unidos. O alerta é feito a menos de um mês das eleições de meio de mandato no país.

Segundo pesquisa do "Washington Post", a maioria dos candidatos republicanos ao Senado, à Câmara dos Representantes ou a cargos locais questionam ou contestam abertamente a eleição de Biden, a exemplo do ex-presidente Donald Trump.

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