Postos do CadÚnico no Rio terão atendimento ampliado na sexta-feira, e Ministério amplia prazo em 1 mês

Os postos de atendimento do CadÚnico no Rio de Janeiro vão funcionar das 7h às 19h nesta sexta-feira (14). O horário ampliado vai ajudar as famílias que estão com seus 💥️cadastros desatualizados e que podem deixar de receber benéficos como o 💥️Auxílio Brasil.

O MInistério da Cidadania decidiu prorrogar o prazo de atualização de dados no cadastro único por mais 30 dias. Antes, o último dia para correção e atualização de dados seria esta sexta-feira. Apenas as famílias com cadastros revisados pela última vez em 2016 ou 2017 foram convocadas para atualizar as informações junto aos municípios.

Caso o cadastro não seja atualizado corretamente, benefícios como o Auxílio Brasil serão bloqueados. Caso a pendência não seja resolvida até dezembro, o 💥️benefício será cancelado.

Ao todo, 83 mil famílias ainda precisam resolver pendências no cadastro do CadÚnico no Rio de Janeiro, sistema necessário para o pagamento de benefícios oferecidos pelos governos municipal, estadual e federal.

Nesta quinta-feira (13), algumas pessoas ficaram esperando atendimento nas portas dos postos do CadÚnico no Rio de Janeiro por mais de 18h. No Cras de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, os primeiros da fila chegaram às 13h de quarta-feira (12).

A disputa por uma vaga acabou em uma briga no local, depois que funcionários anunciaram que apenas os 100 primeiros da fila seriam atendidos. Muitos que não conseguiram atendimento já se preparavam para aguardar ali mesmo o expediente do dia seguinte.

Na parte da tarde, por volta das 15h30, no Cras de Bonsucesso, na Zona Norte, cerca de 20 pessoas na fila tinham acabado de ouvir de um funcionário que o atendimento estava encerrado. A revolta tomou conta de quem aguardava. Luciene Alves disse que estava há 10h esperando.

Apesar do primeiro anúncio, o Cras de Bonsucesso voltou a atender depois de forte insistência das pessoas que ficaram na fila.

"Ele mandou eu ir pra casa, ir descansar e ver a Favorita. Eu não. Vou ficar aqui. Eu só vim com a passagem. Eu to sem comer, o que eu tinha eu bebi água. Enquanto não fechar as portas, eu não to aqui", disse Maria Auxiliadora da Silva.

Com o objetivo de tentar fazer o cadastro do CadÚnico para o Wanderson que vive de bico como entregador, a avó dele vai virar a noite na fila.

"Eles falaram que já não ta funcionado, só 08h, eu sei que tem que vir de manhã e virar a noite. Vou voltar pra dormir pra ele. Ele trabalha de mototáxi. Vou ficar com ele", disse a avó de Wanderson Almeida.

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