Tiroteio em Paraisópolis durante visita de Tarcísio de Freitas: o que se sabe e o que falta esclarecer

Um tiroteio em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, interrompeu a visita de Tarcísio de Freitas, candidato ao governo do estado pelo Republicanos, ao local na manhã desta segunda-feira (17).

Tarcísio disputa o segundo turno das eleições contra o petista Fernando Haddad.

Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso:

Tarcísio estava no terceiro andar do prédio do Polo Universitário de Paraisópolis, cumprindo agenda de campanha, quando o tiroteio começou do lado de fora por volta de 11h40. Ainda não se sabe a origem dos tiros nem contra quem foram disparados.

Na manhã desta segunda-feira (17).

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Ninguém da equipe de Tarcísio nem jornalistas que acompanhavam a visita ficaram feridos.

Um homem, de 27 anos, foi morto no tiroteio, segundo a polícia, Felipe Silva de Lima tinha duas passagens pela polícia por roubo. Ele foi levado ao Pronto-Socorro do Hospital Campo Limpo, mas não resistiu aos ferimentos.

O candidato do Republicanos cumpria agenda de campanha. A agenda do candidato em Paraisópolis foi colocada de última hora no domingo (16), às 21h15. Antes disso, no conteúdo enviada à imprensa, não constava visita à comunidade.

Policiais do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos) do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) estiveram no local. Ainda de acordo com a polícia, o homem foi baleado na mesma rua do Polo Universitário, mas em outro local, distante da sede.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou que não é possível afirmar que Tarcísio foi alvo de atentado de tiroteio.

Segundo o secretário General João Camilo, o tiroteio aconteceu cerca "de 50 a 100 metros" do evento onde estava o candidato ao governo paulista e deve ter sido gerado "por um ruído" por causa da presença da polícia no local, para proteger o candidato.

Tarcísio deixou o local cerca de 20 minutos depois, acompanhado de seguranças e escoltado até uma van.

Nas redes sociais, Tarcísio alegou ter sido atacado e disse que um suspeito foi baleado.

"Em primeiro lugar, estamos todos bem. Durante visita ao 1° Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos. Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente com atuação brilhante da @PMESP. Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação", disse ele em postagem no Twitter.

Candidato do Republicanos e equipe sentado no chão após tiros na comunidade — Foto: Reprodução/TV Globo 1 de 3 Candidato do Republicanos e equipe sentado no chão após tiros na comunidade — Foto: Reprodução/TV Globo

Candidato do Republicanos e equipe sentado no chão após tiros na comunidade — Foto: Reprodução/TV Globo

O governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato derrotado nas eleições e que anunciou apoio a Tarcísio, afirmou que determinou investigação imediata do caso.

"Acabei de falar com Tarcísio de Freitas e ele e sua equipe estão bem. A polícia militar agiu rápido e garantiu a segurança de todos. Determinei a imediata investigação do ocorrido", disse em sua conta do Twitter.

Questionado sobre o episódio durante um evento com jornalistas em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que ainda é prematuro dizer se houve um ataque à equipe de Tarcísio.

"Recebi um telefonema do Tarcísio, algumas imagens também. Tudo é preliminar ainda, eu não quero me antecipar. Se foi uma ação contra a equipe dele, se foi uma ação isolada, se algum conflito já estava havendo por haver na região. Então seria prematuro eu falar sobre isso" , disse Bolsonaro.

O adversário de Tarcísio no segundo turno, Fernando Haddad (PT), disse que soube pelos jornalistas ao ser questionado sobre o tiroteio, e afirmou que "repudia qualquer tipo de violência".

Tarcísio de Freitas deixa o local após troca de tiros na comunidade — Foto: Reprodução/TV Globo 2 de 3 Tarcísio de Freitas deixa o local após troca de tiros na comunidade — Foto: Reprodução/TV Globo

Tarcísio de Freitas deixa o local após troca de tiros na comunidade — Foto: Reprodução/TV Globo

Gilson Rodrigues, um dos líderes comunitários de Paraisópolis, disse que está na Bahia e que não tem detalhes do ocorrido. "Paraisópolis, como vocês sabem, é da paz, acolhe a todos, muito bem e tem tradição em receber a todos", disse.

Gilson reforçou que "nenhum representante do G10 Favelas ou da União do Moradores e do Comércio de Paraisópolis (UMCP) - entidade que representa a comunidade, tinha conhecimento de qualquer agenda de candidatos na comunidade nesta data. Tampouco foi feito nenhum tipo de convite a nenhum dos nomes que concorrem a cargos eletivos neste pleito".

Na comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo. Veja mapa abaixo:

Mapa de Paraisópolis, onde ocorreu tiroteio durante agenda do candidato Tarcísio de Freitas — Foto: Arte: g1 3 de 3 Mapa de Paraisópolis, onde ocorreu tiroteio durante agenda do candidato Tarcísio de Freitas — Foto: Arte: g1

Mapa de Paraisópolis, onde ocorreu tiroteio durante agenda do candidato Tarcísio de Freitas — Foto: Arte: g1

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