MPRJ denuncia soldado da PM por feminicídio em Bangu
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o policial militar 💥️Thiago dos Santos Almeida pelo crime de feminicídio. Ele é acusado de invadir a casa e matar a ex-mulher, Ellen Ramos Soares Ribeiro, na frente dos dois filhos da vítima — um menino de 12 anos e uma menina de 3.
O crime aconteceu na madrugada do dia 10 de outubro, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, e Thiago foi preso pela Corregedoria da corporação.
Na denúncia, a promotora de Justiça Fernanda Neves Lopes destaca que o crime foi praticado por motivo torpe, em razão de excessivo sentimento de posse do acusado.
A promotora cita ainda que o crime foi praticado com emprego de meio cruel, "pois além dos disparos efetuados contra a vítima, o acusado ainda a espancou, causando-lhe intenso sofrimento e humilhação", e que não houve chance de defesa da vítima.
"O denunciado pulou o muro da residência em período de repouso noturno, e a manteve sob a mira de um revólver; e cometido contra mulher por razões da condição de sexo feminino, envolvendo violência doméstica e familiar, visto que o denunciado e vítima eram companheiros", cita o MP.
A Promotoria pede ainda a condenação do denunciado ao pagamento de indenização pelos danos materiais e morais causados à família da vítima.
1 de 1 Ellen foi vítima de homicídio pelo ex-marido, soldado da PM, que foi preso — Foto: Reprodução/Arquivo PessoalEllen foi vítima de homicídio pelo ex-marido, soldado da PM, que foi preso — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
O caso aconteceu na rua Sibéria. Uma mulher afirmou aos PMs do 14º BPM (Bangu) que Thiago teria invadido a casa da prima, a professora Ellen Ramos Soares Ribeiro.
A mulher disse que ouviu gritos, e depois foi até a casa. Lá, ela contou que teria ouvido da filha de Ellen, de 3 anos, que a mãe fora assassinada por Thiago.
O policial se entregou e foi encaminhado na manhã do dia 10 de outubro para a 3ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, no Méier, na Zona Norte do Rio.
Thiago já tinha anotações criminais por violência doméstica. O soldado havia sido reprovado no processo de seleção da PM, mas ganhou na Justiça o direito de fazer o curso de formação.
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