Delegado Mauricio Demetrio participa de acareação em processo de abuso de autoridade e que pode resultar em expulsão da Polícia

O delegado Mauricio Demetrio, que responde a um processo por chefiar um esquema de propina, participou nesta terça-feira (18) de uma acareação em um processo disciplinar na 💥️Corregedoria da 💥️Polícia Civil, em que responde por abuso de autoridade.

Ele ficou frente a frente com a advogada💥️ Carolina de Andrade, a quem deu voz de prisão em maio de 2023, juntamente com outra advogada e uma cliente.

A cliente era a escritora Isaura Mendes que acusava o padre Marcelo Rossi de plagiar um trecho do livro Ágape e queria uma indenização milionária. Mas a polícia descobriu que a informação não era verdadeira.

Além do processo por abuso de autoridade, a advogada acusou Mauricio Demetrio de assédio. Ela apresentou provas para os três integrantes da comissão, que participaram da acareação.

Na saída da sessão, Demetrio deixou a corregedoria escoltado por policiais da Core e não quis gravar entrevista, mas negou as acusações e disse que vai provar sua inocência. Ele está preso em Bangu desde junho do ano passado.

O delegado Mauricio Demetrio foi preso em junho do ano passado. Ele responde por associação criminosa, obstrução à Justiça, lavagem de dinheiro ou ocultação de bens e cobrança de propina.

De acordo com as investigações, o então titular da 💥️Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial cobrava dinheiro para permitir a venda de produtos falsificados no município. Além do delegado, outras cinco pessoas foram presas na ação.

Os agentes apreenderam 💥️R$ 240 mil em dinheiro na casa do delegado Maurício Demétrio, além de💥️ 13 celulares e os três carros de luxo blindados.

As investigações começaram em 2023 com o depoimento de uma lojista de Petrópolis que se recusou a pagar propina de R$ 250 por semana. Dias depois de se rebelar, sua loja foi alvo de operação da delegacia chefiada por Maurício, com mais de 100 peças de roupas apreendidas.

Os promotores também acusam o delegado de cobrar propina para atrapalhar o trabalho da própria polícia, criar dossiês com dados sigilosos, e de ter tentado armar duas operações falsas.

Em uma delas, plantaria drogas em um carro usado por policiais da Corregedoria que tinham aberto uma investigação contra ele. Em outra, a ideia era influenciar o resultado de eleições.

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