Justiça nega pedido de liberdade de mulher presa no Rio tentando abrir conta com documento falso
Juliana Eymar dos Santos — Foto: Reprodução
A 7ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro negou pedido de liberdade feito pela defesa de 💥️Juliana Eymar dos Santos, de 27 anos. Ela, que foi presa na sexta-feira (14) tentando abrir contas bancárias com documentos falsos, pedia a revogação da prisão ou a substituição pela prisão domicilar.
Em decisão publicada nesta quinta-feira (20), o desembargador 💥️Joaquim Domingos de Almeida Neto, negou a solicitação alegando a própria presa declarou em depoimento ter vindo de Minas ao Rio com outras pessoas para práticar golpes e que a prisão é essencial para desarticular o grupo.
"A paciente foi presa em flagrante delito se utilizando de documentos falsos com o objetivo de realizar fraudes em agências bancárias, atingindo um número indeterminado de vítimas. Ressalta-se, ainda, que há nos autos fortes indícios de que a indiciada participa de organização estruturada para a prática de estelionato, tendo a custodiada relatado em delegacia que veio do estado de Minas Gerais com o fito de praticar crimes, em um ônibus 'pirata', sendo que havia outras pessoas no coletivo que vieram a esse estado para a mesma finalidade, pelo que imprescindível a custódia cautelar, a fim de desarticular o grupo, fazendo cessar a prática criminosa", escreveu.
Por fim, negou o HC lembrando ainda que, como não é do Rio de Janeiro, não teria onde cumprir possível prisão domiciliar e responder pelo fato.
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Juliana Eymar dos Santos — Foto: Reprodução
A informação a que se referiu o desembargador foi dada pela própria Juliana, ao ser presa por agentes da 21ª DP, em Bonsucesso.
Ela contou que veio ao Rio de Janeiro, em um ônibus “pirata”, que saiu de Minas de Gerais, com o intuito de praticar o crime. A ideia era abrir contas com documentos falsos e estourar limites do cartão de crédito e cheque especial concedido pelas instituições financeiras.
Juliana informou ainda que havia outras pessoas no tal ônibus que vieram ao Rio de Janeiro com a mesma finalidade. A informação já havia sido destacada na audiência de custódia de Juliana, no sábado (15), e pesou para que sua prisão fosse convertida de flagrante para preventiva.
Juliana Eymar dos Santos estava em uma agência bancária do Bradesco na Tijuca, na Zona Norte do Rio, quando foi abordada pelos agentes. Ela se identificou como 💥️Gabriela Caputo Guimarães, de Minas Gerais.
A polícia, no entanto, descobriu que na quinta-feira (13) Juliana foi abrir uma conta em uma agência na Uerj, no Maracanã, com outro sobrenome: 💥️Rocha de Carvalho Mateus. A mulher foi presa em flagrante pelo uso de documento falso e tentativa de estelionato.
Em audiência de custódia, a Justiça negou os pedidos de liberdade provisória e concessão de prisão domiciliar e converteu o flagrante em prisão preventiva.
“Vale salientar que [Juliana] não se importou de deixar a filha em outro estado para vir ao Rio de Janeiro praticar crimes, não podendo, agora, se socorrer de sua condição de mãe para pleitear a concessão de prisão domiciliar”, diz um trecho da decisão. A TV Globo não conseguiu contato com a defesa de Juliana.
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