Frequentadores do Parque Augusta, em SP, relatam ter sido 'orientados' por guardas a não se manifestar politicam

Parque Augusta, no Centro de SP. — Foto: Divulgação 1 de 1 Parque Augusta, no Centro de SP. — Foto: Divulgação

Parque Augusta, no Centro de SP. — Foto: Divulgação

Frequentadores do Parque Augusta, na região central de São Paulo, afirmam que estão sendo orientados por guardas do local a não se manifestar politicamente com o uso de bandeiras e objetos que remetem apoio a algum candidatos das eleições de 2022, principalmente em relação a Lula (PT) que concorre à Presidência, e Fernando Haddad (PT), que concorre ao governo do estado.

Pelas redes sociais, frequentadores relataram que os guardas "orientaram" que eles guardassem bandeiras, por exemplo, por "determinação da prefeitura".

Ainda segundo os relatos, os guardas teriam informado que estão "proibidos" o uso de bandeiras e camisetas de candidatos.

Na sexta-feira (21), uma moradora da capital informou que também foi "orientada" a não usar uma bandeira de Lula porque era "proibida a propaganda eleitoral no parque".

Em todos os casos, os frequentadores alegam que se manifestaram silenciosamente, apenas usando bandeiras de candidatos.

Nesta segunda-feira (24), a vereadora e deputada federal eleita Erika Hilton (PSOL) protocolou um ofício pedindo esclarecimentos para a prefeitura sobre a suposta determinação. No documento, a vereadora também cita o apoio de Ricardo Nunes (MDB), prefeito da capital, ao candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos) no segundo turno das eleições para o governo do estado. Em relação à disputa pela Presidência, Nunes declarou neutralidade.

A deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL) afirmou ao 💥️g1 que também irá apresentar um pedido de informações ao comando geral da Guarda Civil Metropolitana "a respeito de quais são as orientações dadas ao efetivo que realiza patrulha na cidade, bem como ao Comando Operacional da GCM responsável pelo Centro de SP (região onde está localizado o Parque Augusta), especialmente no que diz respeito à legislação eleitoral".

"Considerando que manifestações político-partidárias individuais - tal qual aquela ocorrida e ilegalmente coibida - são autorizadas pela Justiça Eleitoral, inclusive com previsão expressa nas normas que regulam o pleito deste ano", completou.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou, por meio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), que "está apurando o ocorrido no Parque Augusta – Prefeito Bruno Covas, e que reforçará as orientações à equipe de vigilância, bem como tomará as medidas cabíveis, caso necessário. A administração municipal não se envolve em temas eleitorais ou partidários".

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