Ibovespa fecha em queda ainda sob efeitos do caso Jefferson; BRF tomba

Ibovespa opera em alta nesta terça-feira, 18 — Foto: Pexels 1 de 1 Ibovespa opera em alta nesta terça-feira, 18 — Foto: Pexels

Ibovespa opera em alta nesta terça-feira, 18 — Foto: Pexels

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em queda nesta terça-feira (25), após registrar, na véspera, maior recuo percentual diário desde novembro, repercutindo o caso envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) no domingo.

O indicador caiu 1,20%, a 114.626 pontos. Veja mais cotações.

A BRF, empresa do ramo alimentício, foi destaque negativo, com queda acima de 11%. Petrobras e Banco do Brasil, que despencaram na véspera, recuaram 1,50% e 1,72%, respectivamente.

No dia anterior, o indicador recuou 3,27%, a 116.013 pontos — maior queda percentual diária desde 26 de novembro de 2023, quando caiu 3,39%. Mesmo com os resultados negativos, o índice acumula alta de 4,17% no mês e de 9,35% no ano.

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No exterior, o foco desta semana está na reunião de política monetária do Banco Central Europeu, em que provavelmente elevará as taxas de juros em mais 0,75 ponto percentual na próxima quinta-feira (27), enquanto tenta conter a inflação em cinco vezes sua meta, segundo pesquisa da Reuters.

Na Ásia, as ações chinesas ainda repercutem — com algum alívio — os resultados da recondução de Xi Jinping à presidência, depois que investidores globais dispensaram ativos chineses no pregão anterior, temendo que a prioridade do governo esteja direcionada à política em detrimento da economia.

A China disse nesta terça que irá promover o investimento estrangeiro com foco nas indústrias manufatureiras, depois que o presidente Xi convocou o país para "ganhar a batalha" em tecnologias centrais durante o Congresso do Partido Comunista.

No Brasil, começa nesta terça-feira a reunião do Comitê de Política Monetária para definir o patamar da taxa Selic, atualmente em 13,75%. A divulgação acontece nesta quarta-feira (26).

Nos indicadores econômicos, destaque para divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país. Depois de dois meses seguidos de deflação, o indicador ficou em 0,16% em outubro.

A alta do indicador, puxada pelo aumento nas tarifas de passagens aéreas e pelo reajuste nos preços dos planos de saúde. De acordo com o IBGE, a redução nos preços dos combustíveis continuou impactando o IPCA-15 em outubro, mas em menor intensidade.

Com o resultado de outubro, 💥o indicador acumula alta de 4,80% no ano e de 6,85% nos últimos 12 meses, ainda acima do teto da meta estabelecida pelo governo para este ano.

Continua pesando sobre os mercados a repercussão do caso envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) neste domingo, que o mercado avalia como peso contra a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL).

O aliado do presidente atacou policiais federais que foram a Comendador Levy Gasparian, no interior do RJ, para cumprir um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na chegada dos agentes da PF, 💥️Jefferson jogou três granadas e deu tiros de fuzil. Foram oito horas desrespeitando a ordem do STF até a rendição, às 19h.

Além disso, pesquisa do Ipec divulgada na segunda-feira (24), encomendada pela 💥️Globo, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 50% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 43%. 💥Se a eleição fosse hoje, Lula teria 54% dos votos válidos, e Bolsonaro, 46%.

Foram entrevistadas 3.008 pessoas em 183 municípios entre sábado (22) e segunda-feira (24). Analistas entendem que, neste período de coleta, o caso Jefferson ainda não se reflete na sondagem.

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