Soldados israelense matam dois palestinos na Cisjordânia

1 de 3 Palestino lança pedra contra soldados israelenses em protesto contra as operações de Israel na Cisjordânia, em 25 de outubro de 2022. — Foto: Fatima Shbair/ AP

Palestino lança pedra contra soldados israelenses em protesto contra as operações de Israel na Cisjordânia, em 25 de outubro de 2022. — Foto: Fatima Shbair/ AP

As forças israelenses mataram dois militantes palestinos nesta sexta-feira (28), disseram fontes palestinas.

Israel alegou ter sido uma resposta a um tiroteio contra soldados na Cisjordânia ocupada.

Os militares israelenses disseram que suas forças atiraram em "dois veículos suspeitos" depois de que homens em um carro disparado em um de seus postos perto da cidade de Nablus, que está no centro de uma onda de violência na Cisjordânia nos últimos meses.

2 de 3 Multidão participa de funeral de palestino morto durante ação do Exército de Israel em Nablus, na Cisjordânia, em 25 de outubro de 2022. — Foto: Majdi Mohammed/ AP

Multidão participa de funeral de palestino morto durante ação do Exército de Israel em Nablus, na Cisjordânia, em 25 de outubro de 2022. — Foto: Majdi Mohammed/ AP

Nenhum soldado ficou ferido e "acertos foram identificados", disse o comunicado militar israelense, acrescentando que os soldados iniciaram uma busca por outros suspeitos.

O Ministério da Saúde palestino identificou os mortos como Emad Abu Rasheed, 47, e Ramzi Zabara, 35, ambos do campo de refugiados de Askar, perto de Nablus. Ele disse que um terceiro homem foi ferido.

As Brigadas militantes al-Aqsa, uma ramificação do movimento Fatah do presidente palestino Mahmoud Abbas, reivindicaram os dois homens mortos como seus membros. De acordo com a Guarda Civil Palestina, o serviço de emergência e resgate da Autoridade Palestina, os dois homens também estavam entre suas fileiras.

3 de 3 Palestinos esperam autorização de soldados isralenses para cruzar fronteira bloqueada na Cisjordânia ocupada, em 26 de outubro de 2022. — Foto: Oded Balilty/ AP

Palestinos esperam autorização de soldados isralenses para cruzar fronteira bloqueada na Cisjordânia ocupada, em 26 de outubro de 2022. — Foto: Oded Balilty/ AP

O Ministério das Relações Exteriores da Palestina condenou o assassinato e disse que Israel era totalmente responsável.

A violência tem aumentado na Cisjordânia, há dias das eleições gerais de Israel, em 1º de novembro.

O incidente de sexta-feira ocorreu cerca de uma hora depois de os militares dizerem que estavam removendo barreiras que bloqueavam a entrada em Nablus.

No início desta semana, os militares israelenses reprimiram o grupo militante "Den of Lions", composto principalmente por jovens homens armados de Nablus com afiliações faccionais, matando três de seus líderes.

Quatro membros das forças de segurança de Israel também foram mortos, incluindo pelo menos um pelo Den of Lions, que Israel descreve como um grupo "terrorista".

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