Ipec e Datafolha: comentaristas do g1 e da GloboNews analisam últimas pesquisas presidenciais antes do 2º turno
O Ipec divulgou neste sábado (29) sua última pesquisa antes do segundo turno da eleição presidencial. Encomendada pela Globo, a sondagem aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 54% dos votos válidos e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 46%.
O Datafolha também divulgou sua última pesquisa antes do segundo turno. Encomendado pela Globo e pela "Folha de S.Paulo", o levantamento aponta que Lula tem 52% dos votos válidos e que Bolsonaro tem 48%. O segundo turno das eleições de 2022 acontece neste domingo (30).
Comentaristas do 💥️g1 e da Globonews repercutiram os resultados, divulgados coincidentemente no mesmo momento em que falavam sobre o vídeo em que a deputada bolsonarista Carla Zambelli corre atrás de um homem com uma arma em punho. Eles também comentaram a escalada de assédio eleitoral e o impacto das pesquisas nas disputas para governador nos estados que terão segundo turno. Veja análises abaixo:
Para Gerson Camarotti, a campanha de Lula conseguiu atingir Bolsonaro ao trazer para o debate assuntos como o salário mínimo.
"Essa estabilidade é favorável ao ex-presidente Lula. Por que isso? Por que todo movimento que se buscou da campanha de Bolsonaro era de uma aproximação. [...] O que a gente vê é que mesmo com toda a mobilização e estratégia, nessa reta final, essa estabilidade permanece principalmente por alguns fatores. Fatores criados em parte pela campanha do Bolsonaro, em parte pela campanha do Lula. O debate salário mínimo, debate décimo terceiro, foram estimulados pela campanha do Lula. Isso foi uma espécie de bomba atômica na campanha do Bolsonaro nessa estratégia de pautar a última semana."
Ele também citou acontecimentos que refletiram na campanha de Bolsonaro, como quando o ex-deputado Roberto Jefferson, apoiador do presidente, atirou contra policiais federais.
Julia Duailibi comentou sobre a disputa de segundo turno para o governo de São Paulo. Os dois candidatos, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), são apadrinhados por Bolsonaro e Lula, respectivamente.
"O que pode ter influenciado nos últimos dias é o caso de Paraisópolis, que é um caso extremamente importante em que uma pessoa foi morta durante uma visita do candidato Tarcísio e depois houve um boletim de ocorrência em que o PM que fazia a segurança de Tarcísio admitiu ter mexido, alterado a cena."
O ex-diretor do Datafolha comentou sobre o aumento de denúncias de assédio eleitoral neste pleito.
"Hoje a gente estava aqui, enquanto a gente dava os números finais, que normalmente ocupariam toda nossa atenção, ao invés da gente estar dedicado a isso, a gente está atravessado por vários assuntos que são emergenciais. E, como disse o Mauro, que afetam porque essa é uma eleição muito acirrada e muito diferente das outras. Por todas essas armas, em todos os sentidos, inclusive em sentido literal, usadas no conflito de eleitores."
Ela também citou a
Natuza Nery destacou não ter acompanhado uma eleição com tantos casos de assédio eleitoral.
Ela também falou sobre o impacto da fake news entre os eleitores.
"Eu não subestimo fake news, não. Não subestimo. [...] O resultado do primeiro turno, não dá pra dizer, mas como Bolsonaro chegou maior no primeiro turno do que estimavam todos os institutos de pesquisa, não dá pra dizer que o assédio eleitoral não esteve presente no primeiro turno. [...] Pode não ter começado de agora e a gente não consegue dimensionar. Fake news: a gente não sabe a quantidade de abalo."
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