Lula deixa residência em SP para votar em São Bernardo do Campo
O candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou sua residência, na Zona Oeste de São Paulo, para ir votar na manhã 💥️deste domingo (4) na escola estadual João Firmino, no bairro Assunção, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
💥️TEMPO REAL: Acompanhe as últimas notícias sobre o 1º turno das eleições
Lula disputa a Presidência pela sexta vez e é o primeiro candidato de uma federação partidária.
A modalidade de aliança, criada em 2023, consiste na união de dois ou mais partidos que deverão atuar como se fossem um só por pelo menos quatro anos.
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1 de 3 candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), o candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e demais correligionários, participam de caminhada com eleitores na Avenida Paulista — Foto: LECO VIANA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), o candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e demais correligionários, participam de caminhada com eleitores na Avenida Paulista — Foto: LECO VIANA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
Lula teve ao seu lado políticos de centro e de direita, tradicionalmente adversários em eleições anteriores, e artistas como Chico Buarque e Preta Gil, que participaram de um novo vídeo de campanha.
Derrotados no primeiro turno, Ciro Gomes e Simone Tebet manifestaram apoio, mas adotaram condutas distintas: ele o fez de modo tímido; ela foi a comícios e fez campanha para Lula na TV.
Também aderiram ao petista religiosos, juristas, caso do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, que julgou o mensalão, economistas que criaram o Plano Real e dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e José Sarney.
2 de 3 Luiz Inácio Lula da Silva posa com casaco do Corinthians e boné escrito 'Favella' durante evento de campanha em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, neste sábado (24) — Foto: Amanda Perobelli/ReutersLuiz Inácio Lula da Silva posa com casaco do Corinthians e boné escrito 'Favella' durante evento de campanha em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, neste sábado (24) — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Nascido em Garanhuns (PE), Luiz Inácio Lula da Silva trabalhou, em São Paulo, como ambulante, engraxate, ajudante de tinturaria e torneiro mecânico. Aos 17 anos, em 1964, sofreu acidente de trabalho, no qual perdeu o dedo mínimo da mão esquerda.
Lula iniciou sua trajetória política no movimento sindical, em 1966, e foi eleito presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema em 1975.
Em fevereiro de 1980, Lula participou da fundação do Partido dos Trabalhadores, o PT. No dia 19 de abril do mesmo ano, ele foi preso por 31 dias devido a sua atuação na liderança de movimentos grevistas no ABC Paulista.
Em 1982, acrescentou o apelido “Lula” ao nome original. No mesmo ano, pelo PT, candidatou-se ao governo de São Paulo e ficou em quarto lugar. Quatro anos depois, em 1986, foi eleito deputado constituinte por São Paulo, na ocasião, ele foi o parlamentar mais votado no Brasil.
Lula disputou a Presidência pela primeira vez em 1989 e foi derrotado por Fernando Collor de Mello (PRN) no segundo turno. Em 1994, ele disputou novamente e perdeu, em primeiro turno, para Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 1998, Lula tentou mais uma vez a eleição presidencial e foi derrotado novamente por FHC.
3 de 3 O candidato a Presidente Lula na cidade de São Paulo (SP) — Foto: ANDRÉ RIBEIRO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOO candidato a Presidente Lula na cidade de São Paulo (SP) — Foto: ANDRÉ RIBEIRO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Em 2002, Lula foi eleito presidente da República após disputar o segundo turno contra José Serra (PSDB). Em 2006, derrotou Geraldo Alckmin (à época, integrante do PSDB) no segundo turno e foi reeleito.
Em 2010, o ex-presidente conseguiu eleger a sua sucessora, Dilma Rousseff (PT), que chefiou duas pastas nos governos Lula: o Ministério de Minas e Energia e a Casa Civil. Em 2014, Lula descartou disputar o Planalto e anunciou apoio à reeleição de Dilma.
Em julho de 2017, o ex-presidente foi condenado a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. Em abril de 2018, ele teve a prisão decretada pelo então juiz Sergio Moro e, alguns dias depois, se entregou à Polícia Federal após um ato na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Em 2023, uma decisão do ministro do Supremo, Edson Fachin, anulou as condenações e tornou Lula elegível. Na decisão, Fachin considerou que a 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos casos da Lava Jato relacionados à Petrobras, não era a instância competente para julgar Lula — para o ministro, as acusações ao ex-presidente não tinham relação direta com a Petrobras.
Em abril do mesmo ano, o plenário do Supremo confirmou a decisão e enviou os processos para a Justiça Federal do Distrito Federal.
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