Vinte e duas pessoas são presas em flagrante no 2º turno no Rio; mais de 530 urnas são trocadas
Elton Leme, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do RJ — Foto: Raoni Alves/g1 Rio
Agentes da Polícia Federal (PF), da Polícia Militar e da Polícia Civil realizaram 💥️22 prisões em flagrante em zonas eleitorais do Rio de Janeiro durante o segundo turno da eleição, neste domingo (30).
Somente a Polícia Militar precisou atuar em 💥️32 ocorrências que terminaram com pessoas detidas. A PF efetuou 💥️duas prisões por desacato. Os números foram atualizados por volta das 18h40, pela procuradora 💥️Neide Oliveira, do Ministério Público Eleitoral (MPE-RJ) e o presidente do TRE-RJ, 💥️Elton Leme.
“No primeiro turno nós tivemos só duas prisões, e hoje foram 22 prisões. Um aumento considerável de condutas que exigiram a prisão em flagrante. Boca de urna, que foi o evento mais incidente no primeiro turno, agora foram só duas ocorrências”, disse o presidente.
“O fato dessas 22 prisões é algo a se lamentar. Isso mostrou que os ânimos estavam, como todos nós percebemos, mais exaltados e geraram algumas condutas incompatíveis com o rigor dessa atividade eleitoral”, completou Leme.
O presidente do TRE-RJ também falou sobre o trânsito pesado no Rio neste domingo — houve o dobro de engarrafamento na cidade durante a manhã.
“Nas vias que foram mais engarrafadas não impactaram negativamente no ponto final (no voto). Simplesmente porque o eleitor pode, muito rapidamente, votar e ir embora. E até talvez esses engarrafamentos estejam relacionados aos deslocamentos mais rápidos dos eleitores, que não ficavam muito tempo na zona eleitoral", comentou o presidente do TRE-RJ.
Segundo a procuradora, o MPE-RJ recebeu mais de 💥️400 denúncias de irregularidades.
De acordo com a procuradora, as duas pessoas presas em flagrante pela PF desrespeitaram autoridades eleitorais em locais de votação em Bangu e Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.
Ao longo do domingo, houve relatos de blitzes da PM e do Exército em diferentes pontos da cidade. O prefeito Eduardo Paes (PSD) chegou a compartilhar um mapa colaborativo de locais onde “polícia foi reportada” por usuários do Waze.
A procuradora Neide Oliveira informou que o MPE-RJ recebeu muitas denúncias sobre a atuação das forças de segurança pública. Segundo ela, as informações não seriam verdadeiras.
“Ocorreram ao longo do dia diversas denúncias sobre a existência de blitzes na Avenida Brasil. Entretanto, a Polícia Militar negou essa prática hoje. Havia viaturas baseadas ao longo da via, porém não houve operação desse tipo ao longo de todo o dia”, comentou.
“Da mesma forma sobre os boatos das blitzes da PRF na Ponte Rio-Niterói. Também não eram verídicos, somente viaturas baseadas no local. Foi assim o dia inteiro”, completou a procuradora.
A representante do MPE-RJ também foi sobre as informações de possíveis cortes no serviço de transporte público na Região Metropolitana do Rio. Neide Oliveira informou que o Ministério Público Eleitoral vai instaurar uma investigação sobre o caso.
“Logo no início da tarde fomos informados que a Prefeitura de São Gonçalo teria cortado o transporte dentro da comunidade do Salgueiro e outras localidades. Embora tenha tido a informação que a prefeitura afirmara que estava tudo normal, a Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro decidiu instaurar uma apuração. Nós oficiamos a prefeitura no início da tarde, com a entrega física do ofício para esclarecer o cumprimento da resolução, que diz que concessionárias e permissionárias não podem reduzir o transporte coletivo de passageiros, que pode caracterizar o crime de impedir o exercício do sufrágio”, disse.
“O 7º BPM disse que realizou o monitoramento do local após a denúncia, e foi constatado que o transporte estava funcionando normalmente pela localidade”, completou.
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