Em ofício ao STF, diretor-geral da PRF avisa que vai investigar agentes que criticarem suposta inação no desbloqueio de vias

Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Inspetor Silvinei Vasques, durante evento em 25/03/2022 — Foto: Divulgação/PRF 1 de 3 Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Inspetor Silvinei Vasques, durante evento em 25/03/2022 — Foto: Divulgação/PRF

Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Inspetor Silvinei Vasques, durante evento em 25/03/2022 — Foto: Divulgação/PRF

Em um ofício enviado nesta terça-feira (1º) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), 💥️Silvinei Vasques, alertou que vai investigar agentes que criticarem uma suposta inação contra os 💥️atos ilegais de bolsonaristas que, pelo segundo dia seguido, travam estradas pelo país.

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“Urge consignar que as manifestações de policiais veiculadas nas mídias sociais dando conta de que a PRF não atuaria coercitivamente para liberar as rodovias não condizem com a verdade, pois em momento algum tal determinação foi emanada por esta Direção, ao que tal postura individual desses agentes será objeto de apuração”, escreveu Vasques.

A 💥️TV Globo apurou que, para parte dos policiais rodoviários federais, esse trecho do ofício é uma ameaça para agentes que apontaram uma omissão e uma inércia da instituição no cumprimento da ordem do STF para liberar as rodovias.

Bolsonaristas fazem barricada de fogo no Trevo de Manilha — Foto: Reprodução/TV Globo 2 de 3 Bolsonaristas fazem barricada de fogo no Trevo de Manilha — Foto: Reprodução/TV Globo

Bolsonaristas fazem barricada de fogo no Trevo de Manilha — Foto: Reprodução/TV Globo

No documento, Vasques alegou que “o impasse prolongou-se (...) diante do 💥️imponderável e crescente volume de manifestantes e da sua persistência e resistência” e que “em alguns casos as aglomerações ultrapassam 💥️5 mil pessoas, sendo utilizados tratores, carros de passeio, táxis, mototáxis, entre outros”.

“Ocorre que em algumas localidades a mobilização assumiu proporções tais que o efetivo ordinário não consegue, por conta própria, resolver o problema, o que exige mobilização extraordinária de servidores, razão pela qual este Órgão já acionou o Ministério da Justiça pedindo descentralização de aporte financeiro para fazer frente à essa demanda”, justificou.

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Na tarde desta terça-feira, o diretor-executivo da PRF, 💥️Marco Antônio Territo, afirmou em uma entrevista coletiva que a corporação está usando “todos os meios possíveis” para desmobilizar os atos ilegais.

Questionado sobre demora na desobstrução, Territo disse que a operação é “complexa”. “É uma operação muito complexa, só quem já participou em campo de uma operação dessas sabe quão difícil é. Temos pontos com até 500 manifestantes, carretas paradas, crianças de colo”, afirmou.

Vasques não participou da entrevista — ele estava em reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, para tratar do tema.

Segundo a PRF, o ápice das interdições ocorreu na segunda-feira, quando os pontos de bloqueio chegaram a 💥️421. A corporação afirma que, até esta terça, houve 💥️182 autuações por obstrução de vias.

O diretor-executivo da corporação afirma que foi montado um gabinete de crise para lidar com a situação, e alegou que as desobstruções começaram antes da ordem do ministro Alexandre de Moraes.

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