Aras diz que PGR tem dedicado 'todos os esforços' para liberar rodovias bloqueadas
Em vídeo divulgado nesta terça-feira (1º), o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, afirmou que PGR tem dedicado 'todos os esforços' para liberar rodovias bloqueadas no país.
"[...] Temos envidado todos os esforços, desde ontem, segunda-feira, no sentido de buscar decisões judiciais em todo o Brasil e também do Tribunal Superior, para que as rodovias sejam liberadas, preservando-se o abastecimento, a ordem econômica e a liberdade", disse Aras.
A declaração de Aras ocorre depois de um pedido feito por subprocuradores do Ministério Público Federal ao Procurador da República no Distrito Federal, Peterson Pereira, para a abertura de investigação contra o diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques.
A solicitação se deu em razão das operações realizadas pela instituição no dia da eleição e de uma suposta omissão no caso dos bloqueios de estradas por bolsonaristas.
Na gravação, o PGR também afirmou que está empenhado "na preservação da liberdade de expressão de forma pacífica e ordeira em locais públicos, sem armas, como diz a Constituição".
No último domingo (30), dia do segundo turno das eleições, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, proibiu a PRF de realizar qualquer operação relacionada ao transporte público de eleitores, para não atrapalhar a votação.
Entretanto, a PRF parou em blitze pelo menos 610 ônibus que faziam o transporte de eleitores, descumprindo a ordem judicial.
Além disso, após a confirmação da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apoiadores de Bolsonaro bloquearam de forma antidemocrática rodovias do país em ato contra o resultado das urnas. As interdições entraram no segundo dia nesta terça-feira.
Balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado nesta tarde, indicou que havia 267 pontos de interdição ativos no país. O órgão também informou que 330 manifestações tinham sido desfeitas até 13h30 de hoje.
Durante pronunciamento, o presidente Jair Bolsonaro (PL) condenou as manifestações que impedem o "direito de ir e vir" da população.
Bolsonaro afirmou que "as manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas", mas ponderou que seus apoiadores não podem cercear os direitos da população.
"Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentido de justiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas. Mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir", apontou o presidente.
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