Papa viaja ao Bahrein para reforçar diálogo com o islã

Papa Francisco embarca em avião com destino ao Bahrein, em 3 de novembro de 2022. — Foto: Alfredo Falcone/LaPresse via AP 1 de 1 Papa Francisco embarca em avião com destino ao Bahrein, em 3 de novembro de 2022. — Foto: Alfredo Falcone/LaPresse via AP

Papa Francisco embarca em avião com destino ao Bahrein, em 3 de novembro de 2022. — Foto: Alfredo Falcone/LaPresse via AP

O papa Francisco iniciou nesta quinta-feira (3) uma viagem ao Bahrein para uma visita de quatro dias para reforçar o diálogo com o islã e defender a paz, em meio a uma onda de denúncias de Organizações Não Governamentais (ONGs) de que a monarquia do país do Golfo desrespeita os direitos humanos.

O pontífice, de 85 anos, desembarca nesta tarde em Awali, onde será recebido pelo rei sunita Hamad bin Isa Al Khalifa. Em seguida, Francisco pronunciará um discurso diante das autoridades e do corpo diplomático no palácio real de Al-Sakhir.

"Que cada encontro seja uma oportunidade frutífera para apoiar, em nome de Deus, a causa da fraternidade e da paz, que hoje precisamos urgentemente", afirmou Francisco na terça-feira, em referência à viagem, durante o Angelus na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Durante sua estadia, Francisco se reunirá com o grande imã de Al Azhar, a principal autoridade para os sunitas, e terá um diálogo com o "Conselho de Sábios Muçulmanos" na mesquita do Palácio Real.

"Que estas duas personalidades do mundo muçulmano e cristão se reúnam no Bahrein é um honra", afirmou à AFP o xeque Abdul Latif Al Mahmud, membro do Conselho Supremo de Assuntos Islâmicos do país.

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O papa fará sete discursos no Bahrein, um dos países mais ricos do mundo graças ao petróleo e que tem como forma de governo a monarquia constitucional.

E embora o Vaticano insista em querer enviar uma "mensagem de paz e diálogo", a visita também gerou críticas de várias organizações de defesa dos direitos humanos, que acusam o rei do Bahrein de discriminar e marginalizar os xiitas do país, que representam 46% da população.

Analistas acreditam que Francisco vai pedir respeito à liberdade de religião e expressão no país, um dos temas mais sensíveis, também denunciado por organizações de defesa dos direitos humanos.

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