73% dos jovens da cidade de SP estão pessimistas com comprometimento de políticos com sociedade, diz pesquisa
No que depender dos jovens paulistanos, os políticos precisam melhorar seu comprometimento com a sociedade - 73% dos entrevistados com idade entre 15 a 29 anos está pessimista quanto a isso, e metade deles se preocupam com a representatividade dos jovens na política. Já 56% estão muito otimista ou otimistas em relação aos espaços de participação na sociedade.
Os dados são do 3º Relatório Especial para a cidade de São Paulo da pesquisa “💥️Juventudes e a Pandemia: E agora?", que ouviu 1.988 jovens, de 15 a 29 anos, residentes na capital paulista, entre 18 de julho e 21 de agosto deste ano.
Se fossem governantes do país, jovens apontam o fortalecimento da educação (33%), o combate à fome (32%) e a recuperação econômica (30%) como temas a serem priorizados no pós-pandemia.
De acordo com o levantamento, 86% deles defendem a democracia e apenas 3% pretendem se candidatar a algum cargo político em futuras eleições.
Quando o assunto são os 💥️aprendizados deixados pela pandemia na vida pública, 52% dos jovens concordam totalmente que as pessoas estão mais atentas a acontecimentos mundiais que podem afetar a vida no Brasil e 46% entendem que a pandemia deixou as pessoas mais conectadas ao tema.
A pesquisa foi coordenada pelo Atlas das Juventudes e realizada em parceria com o GOYN SP (Global Opportunity Youth Network em São Paulo, articulado pela United Way Brasil), a Rede Conhecimento Social e a Prefeitura de São Paulo.
O perfil dos entrevistados é principalmente de jovens que estavam estudando (61%) e trabalhando (83%), sendo em sua grande maioria aprendizes, no momento em que responderam a pesquisa.
Além de vida pública, 💥️mercado de trabalho, saúde e educação também são temáticas presentes no relatório.
1 de 2 Pesquisa com juventudes de São Paulo revela ações prioritárias para o futuro do trabalho no pós-pandemia — Foto: Reprodução
Pesquisa com juventudes de São Paulo revela ações prioritárias para o futuro do trabalho no pós-pandemia — Foto: Reprodução
Uma parte da juventude de São Paulo acredita que algumas iniciativas, se priorizadas por empresas e instituições públicas, podem atenuar os efeitos negativos da crise no trabalho após a pandemia da Covid-19. A qualificação profissional (29%) e iniciativas que estimulem o surgimento de novos trabalhos (25) estão entre as mais citadas.
A pesquisa aponta ainda que novas dinâmicas de trabalho (25%), como💥️ home office e 💥️horários flexíveis, também é, segundo os entrevistados, uma ação prioritária para que instituições públicas e privadas contribuam para minimizar os prejuízos da pandemia no trabalho.
O mesmo estudo indica que 82% dos respondentes estão otimistas (muito ou parcialmente) com o surgimento de novas formas de trabalho no pós-pandemia e 45% garante que se pudesse, escolheria empreender.
Sete outras ações foram citadas pelos jovens como atenuantes dos efeitos da pandemia no trabalho:
A pesquisa também abordou 💥️os impactos da pandemia na saúde mental de jovens:
2 de 2 No ano passado, 11,8% dos jovens de 15 a 17 anos estavam fora da escola, apesar de o Plano Nacional de Educação (PNE), de 2014, ter estabelecido a meta de universalizar o atendimento à população de 15 a 17 anos até 2016. — Foto: Getty Images
No ano passado, 11,8% dos jovens de 15 a 17 anos estavam fora da escola, apesar de o Plano Nacional de Educação (PNE), de 2014, ter estabelecido a meta de universalizar o atendimento à população de 15 a 17 anos até 2016. — Foto: Getty Images
💥️Na educação, a maioria dos estudantes entrevistados prioriza a educação que prepara para o mundo do trabalho.
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