PT e aliados definem como será dividida a equipe de transição; veja nomes
Em uma reunião virtual realizada na noite de quarta-feira (2), o PT e outros integrantes da coligação que venceu com Lula a eleição presidencial definiu o formato para a equipe de transição do governo Bolsonaro para o terceiro mandato do petista.
Gleisi Hoffmann, presidente do partido, e outros líderes de legendas aliadas definiram a divisão para os 50 nomes a que o futuro governo Lula tem direito para o grupo.
Serão 12 nomes políticos e 38 técnicos para a equipe de transição. A ideia é que cada um dos políticos coordene um grupo temático e os técnicos ficam vinculados a essas áreas.
Alguns nomes foram escolhidos pelos partidos e estão quase certos como integrantes da equipe. São eles:
Ao 💥️blog, o deputado Wolney Queiroz, o escolhido para representar o PDT, que disse ter recebido a missão de integrar o Gabinete de Transição diretamente do presidente do partido, Carlos Lupi.
Nesta semana, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) assumiu a coordenação da equipe. Ele será o responsável por dialogar com o ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL), Ciro Nogueira (PP).
Alckmin é filiado ao PSB, mas por ser o coordenador da transição não entrará na cota do PSB para a equipe. No feriado de quarta-feira (2), antes de embarcar para Brasília, Alckmin se reuniu com a cúpula do seu partido, PSB e a tendência é que Carlos Siqueira, presidente da sigla, seja o representante.
1 de 1 Alckmin (à esq), será o responsável por coordenar a transição para o governo Lula (a dir) — Foto: Leco Viana/TheNews2/Estadão ConteúdoAlckmin (à esq), será o responsável por coordenar a transição para o governo Lula (a dir) — Foto: Leco Viana/TheNews2/Estadão Conteúdo
Segundo fontes, Siqueira não é o único cotado. Outros nomes do PSB também podem ocupar vagas nas coordenações temáticas, como Márcio França e Rodrigo Rollemberg, ambos sem mandato para 2023 – Márcio França foi candidato ao Senado por São Paulo e Rollemberg saiu para a uma vaga na Câmara pelo DF, mas nenhum dos dois foi eleito.
Marcelo Freixo (PSB), candidato derrotado ao governo do Rio de Janeiro, é outro a atuar na transição. Ele se reunirá com alguns setores da sociedade civil para coletar sugestões para o Gabinete de Transição, sobretudo nas áreas de Segurança Pública e Educação.
Outro nome ainda a ser confirmado é o de Wesley Diógenes, porta voz da Rede e cotado para representar a sigla. A definição ainda depende de acordo, mas a tendência é de um encaminhamento positivo.
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