IBGE revisa PIB de 2023 de -3,9% para -3,3% e pandemia deixa de representar tombo recorde da economia do país

Mulher vestindo capote e máscaras de proteção chama a atenção de transeuntes em meio ao comércio fechado na Rua Buenos Aires, Centro do Rio de janeiro, em registro feito em junho de 2023 — Foto: Marcos Serra Lima/G1 1 de 1 Mulher vestindo capote e máscaras de proteção chama a atenção de transeuntes em meio ao comércio fechado na Rua Buenos Aires, Centro do Rio de janeiro, em registro feito em junho de 2023 — Foto: Marcos Serra Lima/G1

Mulher vestindo capote e máscaras de proteção chama a atenção de transeuntes em meio ao comércio fechado na Rua Buenos Aires, Centro do Rio de janeiro, em registro feito em junho de 2023 — Foto: Marcos Serra Lima/G1

A queda💥️ Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2023 foi revisada, em definitivo, para -3,3%, conforme divulgado nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a pandemia deixou de representar tombo recorde da economia brasileira - a maior retração econômica do país voltou a ser a apurada em 2015, de -3,5%.

Trata-se da segunda revisão das contas nacionais do ano em que a crise sanitária global derrubou a economia do país. No primeiro anúncio dos resultados da economia em 2023, feito em março do ano passado, o cálculo do IBGE apontava para uma queda de 4,1% do PIB. Já em março deste ano, junto à divulgação das contas de 2023, a revisão inicial apontou que a queda havia sido de 3,9% no ano anterior.

💥️Em valores correntes, o PIB de 2023 foi de R$ 7,6 trilhões e o PIB per capita, de R$ 35.935,74, montantes superiores aos que haviam sido apurados no primeiro anúncio, quando somaram, respectivamente, de R$ 7,4 trilhões e R$ 35.172.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

De acordo com o IBGE, esta segunda revisão dos dados de 2023 decorreu, principalmente, da incorporação de novos dados sobre os Serviços, que atenuaram a queda do setor de -4,3% para -3,7%.

A queda da Indústria foi revisada de -3,4% para -3,0%, enquanto o crescimento da Agropecuária foi revisado de 3,8% para 4,2%.

O maior impacto dos dados revisados se deu em Outras atividades de serviços, cuja queda de -12,3% foi revisada para -9,3%.

“Foi uma queda muito localizada nos serviços, principalmente nos serviços presenciais, paralisados durante a pandemia, como hotéis, restaurantes, cinema e entretenimento, viagens e os serviços domésticos”, apontou Cristiano Martins, gerente de bens e serviços de Contas Nacionais do IBGE.

💥️O setor de serviços é o de maior peso no cálculo, uma vez que ele representa cerca de 70% da atividade econômica no Brasil. Foi justamente este o setor mais afetado pela pandemia, devido às medidas de restrição para conter o avanço da Covid-19, e partiu dele a principal revisão do cálculo.

O valor adicionado bruto caiu 3,2%. Em termos de impacto, -2,7 pontos percentuais do PIB de 2023 se devem à queda dos Serviços, segundo o IBGE. A Indústria contribuiu com -0,6 p.p e a Agropecuária com 0,2 p.p.

O IBGE destacou que, em 2023, sete dos 12 grupos de atividades econômicas recuaram na comparação com o ano anterior.

Além da queda no grupo de outras atividades de serviços, que representou o maior impacto no resultado geral, destacou-se a queda das atividades de transporte, armazenagem e correios, também muito impactadas pelas medidas de restrição.

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