MPRJ ajuiza ação civil pública contra juiz que faltou mais de 100 vezes ao trabalho sem justificativa
O Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio ajuizou uma ação civil pública contra um juiz que faltou 107 vezes ao trabalho sem apresentar justificativa.
💥️Rodrigo José Meano Brito tem 11 anos atuando como juiz. Na ação, o Gaeco pede que o juiz devolva aos cofres públicos mais de R$ 430 mil que causou de prejuízo, além de pagar indenização de R$ 200 mil por danos morais coletivos.
O juiz já respondia a um processo administrativo no Tribunal de Justiça, e agora vai responder por 💥️improbidade administrativa. Meano Brito ainda foi investigado por suposto esquema de lavagem de dinheiro.
O caso foi denunciado pelo RJ1 em agosto.
1 de 1 Órgão Especial do TJ aplica pena de censura ao juiz Rodrigo José Meano Brito — Foto: ReproduçãoÓrgão Especial do TJ aplica pena de censura ao juiz Rodrigo José Meano Brito — Foto: Reprodução
Essa investigação chegou a apontar que ele vendeu mais de 100 dias de férias e, no mesmo período, quando deveria estar trabalhando, viajou até para fora do país.
Segundo o Ministério Público, a investigação da Corregedoria-Geral de Justiça mostra uma série de irregularidades na 5ª Vara Cível de Niterói, onde Rodrigo Meano era juiz.
Segundo os promotores, há provas como decisões judiciais assinadas com o token, ou seja, a assinatura eletrônica do juiz no computador da 5ª Vara de Niterói, em dias em que ele estava viajando para o exterior.
Procurada, a defesa do juiz não respondeu até a publicação da reportagem. O Tribunal de Justiça do Rio afirmou que ele já sofreu uma pena de censura e uma remoção compulsória pelo Órgão Especial do TJ. Os processos, segundo o tribunal, estão em sigilo.
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