Música, poesia, literatura e grafite: mês da Consciência Negra em SP tem programação especial com atividades gratuitas
A cidade de São Paulo recebe uma programação especial para o 💥️mês da Consciência Negra, com uma série de atividades realizadas ao longo de todo o mês de novembro.
São ações que trazem o protagonismo negro em diferentes linguagens artísticas, como poesia, música, literatura, grafite e teatro. Há também oficinas e cursos livres.
O levantamento do 💥️g1 reúne programações virtuais e presenciais, todas são gratuitas. Algumas atividades necessitam de inscrição💥️ (veja abaixo).
1 de 7 Sarau das Pretas — Foto: Rafael SappiaSarau das Pretas — Foto: Rafael Sappia
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A partir deste sábado (5), o programa 💥️MIS em Cena apresenta a terceira edição da "Grandes Personalidades Negras", que traz exposição de 81 grafites feitos em homenagem a 81 expoentes da cultura negra no Brasil. Os trabalhos, que foram produzidos por artistas de periferia serão expostos em formato original e reproduções simultaneamente em dezenas de pontos culturais da capital e da Grande São Paulo.
A Secretaria Municipal da Cultura preparou uma programação com ações que buscam reforçar no imaginário das pessoas a importância da cultura negra que forma a nossa sociedade. Para iniciar a ação, o Memorial da América Latina recebe a Abertura do MCN 22 nos dias 5 e 6, com diversos artistas para evidenciar a potência do encontro de gerações. Entre as atrações, estão nomes como Mano Brown, Karol Conká, Carlinhos Brown, Tássia Reis, Rael e Jorge Aragão.
💥️Confira, abaixo, a programação:
2 de 7 Emanoel Araujo, retratado pelo artista Dalsin; e Elza Soares, grafitada por Negrito — Foto: Divulgação/ Museu da Imagem e do SomEmanoel Araujo, retratado pelo artista Dalsin; e Elza Soares, grafitada por Negrito — Foto: Divulgação/ Museu da Imagem e do Som
O 💥️MIS em Cena homenageia 81 grandes personalidades negras brasileiras na megaexposição coletiva de grafites "💥️Grandes Personalidades Negras". Os trabalhos foram produzidos por 81 artistas de periferia durante uma ação de live painting ocorrida em setembro no Museu Afro Brasil.
Entre os homenageados está 💥️Emanoel Araújo, célebre diretor e curador do Museu Afro Brasil que morreu em 7 de setembro. O artista baiano sempre atuou para a valorização e a visibilidade da produção afro-brasileira nos mais diversos campos, abrindo caminhos para muitos nomes. O número de grafiteiros selecionados para o projeto foi escolhido por corresponder à idade de Emanoel Araújo, também em seu tributo.
A abertura oficial da exposição com os grafites originais será realizada 💥️a partir deste sábado (5), com entrada gratuita, na 💥️sede do MIS (Avenida Europa, 158), na Zona Oeste da capital paulista. Cartazes com reproduções das 81 obras também serão exibidos simultaneamente em dezenas de pontos culturais da capital e da Grande São Paulo. Confira todas as entidades que participam da ação e recebem a mostra conjuntamente:
3 de 7 Os artistas produziram as obras ao vivo em ação no Museu Afro Brasil — Foto: Duda Viana
Os artistas produziram as obras ao vivo em ação no Museu Afro Brasil — Foto: Duda Viana
O 💥️Memorial da América Latina receberá dois dias de evento que pretendem evidenciar a potência do encontro de gerações.
De um lado, nomes que construíram caminhos permanentes na história da música brasileira, como 💥️Jorge Aragão. Do outro, expoentes da música contemporânea, como 💥️Karol Conká e 💥️MC Dricka. 💥️Confira a programação:
💥️Sábado (5)
💥️Domingo (6)
💥️Local: Memorial da América Latina - Praça Cívica. Avenida Mário de Andrade, 664 - Barra Funda. Entrada pelo Portão 2 (Rua Tagipuru, s/n).
4 de 7 Carlinhos Brown — Foto: Domestika/divulgaçãoCarlinhos Brown — Foto: Domestika/divulgação
Será realizada uma contação sobre "💥️Mulheres Negras que Marcaram a História", de forma lúdica. O projeto original é do pesquisador e curador artístico Diego Dionísio.
Com o foco nas crianças, nesta atividade também serão abordados temas como: a identidade da criança negra e a representatividade, a importância de não praticar o bullying e a autoaceitação do cabelo crespo.
A Casa das Rosas realizará o curso 💥️Introdução à literatura afrofuturista: “O futuro é hoje”, ministrado por 💥️Israel Neto, escritor, editor e co-fundador do coletivo Literatura Suburbana. O objetivo do curso é levar os alunos a um mergulho em obras afrofuturistas já publicadas no Brasil e seus conceitos estéticos, filosóficos e históricos, além de incentivá-los a produzir materiais que contenham aspectos do afrofuturismo, como ancestralidade, tecnologia, cenários futuristas, resgate dos conhecimentos milenares africanos e afro-brasileiros e protagonismo negro, entre outros. A atividade será realizada às 💥️quintas-feiras, nos dias 💥️10, 17 e 24 de novembro e 1º de dezembro, das 💥️19h às 21h, por meio da 💥️plataforma Zoom. Interessados devem se 💥️inscrever pelo site.
O museu também preparou um evento para o Dia da Consciência Negra, 💥️20 de novembro, às 💥️16h. O 💥️Sarau das Pretas - Quilombo Diversidade é organizado por💥️ Débora Garcia, Elizandra Souza, Jô Freitas e Taisson Ziggy e pretende, por meio de um espetáculo lítero-musical, abordar a pauta LGBTQIAP+ na perspectiva da denúncia dos inúmeros casos de violência, discriminação e falta de oportunidades para esse segmento da população, apontando para um futuro mais esperançoso. O evento será realizado no💥️ Jardim da Casa das Rosas e 💥️não há necessidade de inscrição.
5 de 7 Sarau das Pretas - Quilombo Diversidade fará apresentação na Casa das Rosas, em SP, no dia 20 de novembro — Foto: Rafael SappiaSarau das Pretas - Quilombo Diversidade fará apresentação na Casa das Rosas, em SP, no dia 20 de novembro — Foto: Rafael Sappia
Em continuidade às publicações de vídeos sobre as💥️ mulheres que viveram na “Morada do coração perdido” — modo afetivo pelo qual Mário de Andrade fez referência à sua residência na crônica “O terno itinerário ou trecho de antologia” — a publicação deste mês será sobre 💥️Sebastiana Campos, ou Bastiana, mulher negra, cozinheira dotada e dançarina de corta-jaca, que foi a última residente da casa da mãe de Mário de Andrade, lugar onde o escritor também vivia. A atividade será ministrada por 💥️Irlani Carvalho e Arthur Major, ambos educadores da Casa Mário de Andrade, e a publicação será disponibilizada nas redes sociais💥️ do museu, em 💥️17 de novembro, às 💥️16h30.
Para o 💥️Dia da Consciência Negra, a Casa Mário de Andrade preparou a roda de conversa 💥️A Poética de Solano Trindade e sua relação com os territórios às margens, em celebração aos 114 anos de nascimento do poeta Solano Trindade (1908-1974), também conhecido como “O Poeta do Povo”. A atividade será realizada no dia 💥️20 de novembro, das 💥️14h às 16h30, no Jardim da Casa das Rosas e contará com a participação de 💥️Liberto Solano Trindade e💥️ Zinho Trindade, respectivamente filho e bisneto do poeta, ambos escritores, e mediação de 💥️Irlani Carvalho, educadora do museu. Para participar, é necessário se inscrever no link 💥️aqui.
6 de 7 A poética de Solano Trindade — Foto: Arquivo NacionalA poética de Solano Trindade — Foto: Arquivo Nacional
No dia 💥️18 de novembro, das 💥️19h às 21h, acontecerá a palestra 💥️Modernidade negra e modernismo, com 💥️Matheus Gato, professor do departamento de Sociologia do IFCH-UNICAMP e coordenador do Bitita – Núcleo de Estudos Carolina de Jesus, na mesma instituição.
A atividade pretende apresentar e discutir obras de autores negros, como Lima Barreto, Astolfo Marques, Arthur Timóteo e outros, atuantes entre a proclamação da República e a Semana de Arte Moderna, que abordavam as consequências da modernização para os descendentes de africanos e trataram em profundidade de temas que depois seriam explorados pelos modernistas hoje consagrados. A palestra será realizada por meio da plataforma Zoom. Inscrições no 💥️link.
7 de 7 Construções do Imaginário Modernista da Independência — Foto: Coletivo ColetoresConstruções do Imaginário Modernista da Independência — Foto: Coletivo Coletores
O espetáculo “Quilombo” mostra a resistência de cada jovem preto periférico através da arte. O quilombo não morreu, ele ainda existe e se localiza em cada favela do nosso país. A performance aborda o quilombo do passado e o que não morreu, que está vivo no século 21. Ainda hoje as pessoas são discriminadas por morarem na favela, tendo pele clara ou escura. Ainda hoje, gente preta todo dia é massacrada só por ser preta.
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