Justiça faz 1ª audiência sobre assassinato de garçom em trem: 'Tem sido muito difícil', diz mãe

Hugo César Azevedo se entregou e confessou ter matado garçom no metrô — Foto: Reprodução 1 de 4 Hugo César Azevedo se entregou e confessou ter matado garçom no metrô — Foto: Reprodução

Hugo César Azevedo se entregou e confessou ter matado garçom no metrô — Foto: Reprodução

Às 16h desta segunda-feira (7), a 1ª Vara Criminal da Capital, do Tribunal de Justiça do Rio, realiza a primeira audiência de instrução de Hugo César Azevedo, acusado de matar a tiros o ex-parquedista do Exército e garçom Jairo Jonathan do Carmo, de 24 anos, dentro do trem da Supervia, em junho deste ano.

A audiência será comandada pelo juiz Adriano Celestino Santos. Azevedo foi preso dois dias após o crime. De acordo com a Polícia Civil, a motivação da morte foi porque o acusado não aceitava o fim do relacionamento com a então atual namorada da vítima.

Jairo foi assassinado em um vagão do trem, na altura de Deodoro — Foto: Reprodução 2 de 4 Jairo foi assassinado em um vagão do trem, na altura de Deodoro — Foto: Reprodução

Jairo foi assassinado em um vagão do trem, na altura de Deodoro — Foto: Reprodução

No dia do assassinato, Jairo Jonathan seguia para o trabalho, no Maracanã, na Zona Norte do Rio, quando foi seguido por Azevedo. Quando o trem em que eles estavam passava por Deodoro, na Zona Oeste, o homem atirou contra a vítima, que morreu na hora.

Antes de cometer o crime, o assassino ainda chegou a tampar com uma fita crepe uma das câmeras do vagão em que ambos estavam para não ser filmado. Em vão.

Mãe de Jairo, a especialista em atendimento Giselle do Carmo Pedrosa, de 41, espera que Azevedo "seja condenado" e "que a Justiça analise o caso com o máximo rigor". Ela diz também que desde a morte do filho, ela está recebendo tratamento psicológico.

Jairo e Giselle durante o nato do ano passado — Foto: Arquivo pessoal 3 de 4 Jairo e Giselle durante o nato do ano passado — Foto: Arquivo pessoal

Jairo e Giselle durante o nato do ano passado — Foto: Arquivo pessoal

"Desde aquele dia, tudo tem sido muito difícil, desafiador. Todos nós estamos ainda muito abalados com tudo o que aconteceu, já que aquela violência foi grande. Minha mãe, a avó dele, estava com problemas de saúde e agora está desenvolvendo uma depressão. Meu sobrinho, que era muito ligado ao meu filho, também está indo ao psicólogo, assim como eu", conta Giselle.

A mãe de Jairo lembra que tem se preparado para ficar frente a frente com o homem que tirou a vida de seu filho.

"Estou me preparando, reunindo forças, para ver pela primeira vez, frente a frente, o homem que tirou a vida do meu filho. Mas, graças a Deus eu tenho recebido muito carinho. Mas minhas orações eu só peço a Deus que tudo isso seja resolvido e que ele (o acusado) seja condenado".

Segundo parentes, Jairo era ex-parquedista do Exército. — Foto: Reprodução 4 de 4 Segundo parentes, Jairo era ex-parquedista do Exército. — Foto: Reprodução

Segundo parentes, Jairo era ex-parquedista do Exército. — Foto: Reprodução

O ex-paraquedista deixou um filho de três.

Segundo a Polícia Civil, Hugo César Azevedo matou Jairo porque ele sentia ciúmes da sua ex-namorada. O Ministério Público do Rio (MPRJ) denunciou o suspeito por homicídio por motivo fútil e a justiça aceitou e o tornou réu pelo crime. Se condenado, ele poderá pegar de 12 a 30 anos de prisão.

O g1 não conseguiu localizar a defesa de Azevedo.

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