Anunciada para transição, Anielle Franco é cria da Maré e dirige instituto criado após morte de sua irmã, Marielle

Anielle Silva, irmã de Marielle Franco, ao lado de Monica Tereza Benício, companheira de Marielle Franco — Foto: Fernanda Calgaro/ G1 1 de 1 Anielle Silva, irmã de Marielle Franco, ao lado de Monica Tereza Benício, companheira de Marielle Franco — Foto: Fernanda Calgaro/ G1

Anielle Silva, irmã de Marielle Franco, ao lado de Monica Tereza Benício, companheira de Marielle Franco — Foto: Fernanda Calgaro/ G1

A escritora 💥️Anielle Franco, irmã da ex-vereadora do Rio assassinada Marielle Franco, foi anunciada nesta quinta-feira (10), como integrante da equipe do governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Ela vai integrar o número temático que trata de políticas para mulheres.

"Recebi muito honrada o convite para integrar a equipe de transição do Governo Lula, mas ciente da grande responsabilidade e dos desafios postos, após os últimos anos de retrocesso de direitos das mulheres, sobretudo das mulheres negras, cis e trans, indígenas e quilombolas", escreveu Anielle no Twitter.

Anielle Franco nasceu na Maré, conjunto de comunidades na Zona Norte do Rio de Janeiro. É bacharel em Jornalismo e em Inglês pela Universidade Central da Carolina do Norte, bacharel-licenciada em Inglês/Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mestra em Jornalismo e em Inglês pela Universidade da Flórida A&M e mestranda em Relações Étnico-Raciais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ela organizou seu primeiro livro, "Cartas para Marielle", uma reunião de textos de familiares sobre a experiência de luto por Marielle Franco, sua irmã e referência, e colaborou na autobiografia de Angela Davis. Trabalha como professora, palestrante, escritora e é a atual diretora do Instituto Marielle Franco - que promove uma série de atividades culturais e educacionais para crianças como cineclubes, rodas de conversa, oficinas com contação de histórias e lançamentos de livros - e da Escola Marielles .

"Importante ressaltar que não adentro a equipe de transição sozinha, chego com o legado de Marielle e com a trajetória das mulheres negras. Isso mostra que somos muito maiores que qualquer discurso de ódio, desinformação e violências", acrescentou, sobre a nomeação.

"Também é importante que nós, mulheres e pessoas negras, estejamos em todos os espaços de decisão de forma transversal. Somos qualificadas para estar em todos ministérios e secretarias. Vamos construir o Brasil do futuro, da esperança, para todas, todes e todos", finalizou.

Os novos nomes da equipe de transição foram anunciados pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

Entre eles também estão os ex-ministros Paulo Bernardo e Guido Mantega, além da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).

O ex-governador paulista, que é o coordenador da transição, fez o anúncio no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), complexo que recebe o gabinete de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A equipe de transição de Lula foi dividida em 31 áreas temáticas. O presidente eleito tem o direito de nomear 50 cargos remunerados para a transição e de contar com trabalho de voluntários.

Veja a lista dos novos nomes da equipe de transição anunciados nesta quinta:

💥️Comunicações

💥️Direitos Humanos

💥️Igualdade Racial

💥️Planejamento, Orçamento e Gestão

💥️Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas

💥️Mulheres

O gabinete de transição faz um diagnóstico da situação da administração federal e prepara os primeiros atos a serem tomados por Lula após a posse.

O presidente eleito fez nesta quinta a primeira visita ao local neste processo de transição.

Alckmin anunciou na terça-feira (8) os primeiros nomes da equipe de transição. Ele oficializou o ex-ministro Aloizio Mercadante como coordenador do grupo técnico do gabinete; o ex-deputado Floriano Pesaro como coordenador-executivo do gabinete; e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, como coordenadora da articulação política do gabinete de transição.

O vice-presidente também anunciou os coordenadores de dois grupos temáticos, o de economia e do de assistência social. Veja a seguir:

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