Bruno Krupp admite que dirigia a mais de 100 kmh quando atropelou e matou adolescente, na Barra da Tijuca
Montagem Mariana Cardim de Lima, mãe de João Gabriel e Bruno Krupp — Foto: Reprodução
O modelo Bruno Krupp admitiu, nesta sexta-feira (11), na primeira audiência como réu, que pilotava a moto a mais de 100 km/h no dia em que atropelou e matou o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca. O máximo de velocidade permitido no local é de 60 km/h.
Orientado pela defesa, Bruno se recusou a responder perguntas do Ministério Público e do juízo da 4ª Vara Criminal da Capital, em sessão foi presidida pelo juiz Gustavo Gomes Kalil. O réu está preso desde agosto.
O modelo, porém, disse que respeitava a sinalização no dia 30 de junho. Segundo Bruno, ele avistou pedestres à sua frente, calculou que teria tempo e espaço para não atingi-los e jogou a moto para a direita, batendo em João Gabriel.
Bruno ainda disse que só soube da morte do adolescente dias depois, no hospital, quando um amigo lhe contou. No fim do depoimento, o modelo pediu desculpas à mãe e à família de João Gabriel.
Já a mãe do adolescente, 💥️Mariana Lima, em fala emocionada, contou que eles saíam de uma festa quando a mulher sugeriu que eles dessem um passeio na praia. Ela, que também foi assistente de acusação no processo, então, descreveu ter visto carros parados à distância e “um vulto” passar e arrastar o filho.
Mariana relembrou que correu até João Gabriel, que estava lúcido e chegou a conversar e rezar com ela, enquanto reclamava de dores na perna. O menino não tinha notado que a perna tinha sido amputada com o impacto. A mulher conta que gritava socorro enquanto acudia o filho.
Outras três testemunhas de acusação foram ouvidas, sendo um 💥️motorista que passava pelo local, o 💥️garçom de um quiosque próximo ao crime e o 💥️policial que atendeu à ocorrência.
O motorista afirmou que viu a moto passar em alta velocidade no sinal em que ele estava parado e presenciou o acidente logo em seguida. Já o garçom foi quem pegou uma caixa com gelo para colocar a perna de João, para possível cirurgia se o menino sobrevivesse. Por fim, o policial declarou que a moto de Bruno estava sem placa e ele não tinha habilitação.
Já pela defesa, testemunharam 💥️dois amigos de Bruno e um 💥️amigo do pai dele. Os relatos afirmaram que o modelo frequentava moto-clubes desde pequeno e tinha experiência. Contratado pela defesa, o assistente técnico Ricardo Molina fez uma análise das causas do atropelamento.
Kurpp virou réu depois que o juiz 💥️Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, aceitou a denúncia do Ministério Público por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar no dia 26 de agosto.
2 de 2 Bruno Krupp — Foto: Reprodução/Redes sociais
Bruno Krupp — Foto: Reprodução/Redes sociais
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