Com alta de internações no Rio, hospital municipal tem 56 leitos revertidos só para Covid

BQ.1 é a variante da ômicron descoberta no Brasil — Foto: ZANUCK/GETTY IMAGES 1 de 1 BQ.1 é a variante da ômicron descoberta no Brasil — Foto: ZANUCK/GETTY IMAGES

BQ.1 é a variante da ômicron descoberta no Brasil — Foto: ZANUCK/GETTY IMAGES

O aumento do número de casos e internações provocadas pela nova onda da Covid-19, fez com que a Prefeitura do Rio de Janeiro determinasse a 💥️reversão de 56 leitos do Hospital Ronaldo Gazolla, em Acari, na Zona Norte. A partir de agora, esses leitos serão💥️ exclusivos para o atendimento de pacientes com a doença.

Referência no tratamento da Covid durante os momentos mais críticos da pandemia, o Hospital Ronaldo Gazolla conta com 💥️28 leitos exclusivos ocupados com pessoas que estão com a doença viral.

Em toda a rede municipal de saúde, 💥️124 pacientes estão internados com Covid no Rio de Janeiro. Apesar do aumento de internações, a grande maioria dos casos 💥️não apresenta complicações graves.

Segundo a prefeitura, 90% das pessoas internadas não estão com esquema vacinal completo. Entre os adultos na capital, mais de 1,6 milhão não tomaram as doses de reforço para covid.

Ao todo, foram registrados no estado mais de 💥️18 mil casos na semana entre os dias 6 e 12 de novembro. Na semana anterior, foram pouco mais de💥️ 4 mil. A maioria dos casos se concentra na Região Metropolitana.

O aumento no número de casos fez com que as pessoas voltassem a procurar os postos de vacinação e os laboratórios e hospitais para testar a presença do vírus. Na última semana, a taxa de positividade dos testes para Covid chegou a💥️ 30%.

A nova BQ1 é uma das trezentas subvariantes da Omicron que circulam pelo mundo. Os especialistas já sabem que a variante tem uma alta taxa de infecção, mas não há indícios de que seja mais letal que as outras linhagens já identificadas até agora.

"É provável que ela seja responsável por essa subida de casos que nós estamos tendo agora por que ela tem uma característica de ter uma infectividade ainda maior do que as outras. Mas a gente ainda não tem notícia de que ela tenha uma maior gravidade", comentou a infectologista Tânia Vergara.

Os profissionais de saúde avaliam que as vacinas disponíveis no Brasil não impedem a infecção da nova subvariante, mas evitam casos graves da doença.

Na opinião de 💥️Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, a vacinação faz toda diferença contra o vírus da Covid.

"Hoje a gente tem casos, tem aumento de casos, ondas, mas a mortalidade diminuiu bastante. Mas é muito importante, apesar de não estarmos morrendo de COVID 19, é muito importante manter a vacinação em dia. incluída a dose de reforço. Porque é assim que a gente diminui o risco de novas ondas e o risco de novas variantes", explicou a especialista.

Na capital do estado, por causa do feriado prolongado, a campanha de vacinação está interrompida, mas volta na próxima quarta-feira (16).

A partir de quinta-feira (17), bebês a partir de 6 meses vão poder se imunizar contra a Covid no município.

Será a primeira vez que crianças de 6 meses a 4 anos de idade vão tomar a vacina. A prioridade será para as que têm alguma comorbidade.

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