Vítima de feminicídio tinha medida protetiva contra agressor e chamou polícia, diz testemunha

1 de 1 Angélica Gomes da Silva foi esfaqueada e morta pelo ex-marido, José Carlos Lima Silva, na Zona Leste de São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo

Angélica Gomes da Silva foi esfaqueada e morta pelo ex-marido, José Carlos Lima Silva, na Zona Leste de São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo

O homem suspeito de ter matado a ex-mulher a facadas na frente da filha de dois anos, na Zona Leste de São Paulo, continua foragido.

Segundo testemunha, José Carlos Lima Silva, de 40 anos, já havia tentado anteriormente matar Angélica Gomes da Silva, de 31 anos, e a vítima tinha uma medida protetiva contra o agressor.

O corpo da comerciante foi encontrado na manhã de segunda-feira (14), na casa onde ela morava com dois filhos. A testemunha contou que José Carlos confessou o crime em um telefonema, antes de fugir.

A pessoa, que não quer ser identificada, disse ainda que Angélica registrou boletim de ocorrência e conseguiu uma medida protetiva após José Carlos ter tentado enforcá-la. Mas ele retornou para a casa onde a vítima morava e se recusou a sair mesmo com a presença da polícia.

Depois de fugir após cometer o crime, o homem teria deixado a única filha do casal, de dois anos, com uma ex-esposa.

A menina e um adolescente, de 16 anos, também filho da comerciante, de outro relacionamento, foram trazidos para a delegacia que investiga o caso.

Os parentes próximos que vivem em São Paulo dizem que não têm condições de ficar com eles. A polícia entrou em contato com o Conselho Tutelar, para que o destino dos dois seja definido.

Amigos da família se ofereceram para cuidar temporariamente dos filhos da Angélica, para que não precisem ficar em um abrigo.

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