Atriz de 'Nada é por acaso' diz ter tido 'sensação paranormal' durante filmagens
Para Giovanna Lancelotti e Mika Guluzian, participar do filme "Nada é por acaso", que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (17), foi algo que mexeu em questões espirituais. Em entrevista ao 💥️g1, Mika disse que teve uma "sensação paranormal" durante as filmagens. 💥️(Veja o vídeo acima)
A atriz conta que, durante uma cena em que sua personagem, Maria Eugênia, recebia um passe espiritual de Marina (Giovanna Lancellotti) num centro espírita, ela teve uma crise de choro que não estava prevista para acontecer no roteiro.
1 de 4 Giovanna Lancellotti e Mika Guluzian numa cena de "Nada é por acaso" — Foto: Divulgação
Giovanna Lancellotti e Mika Guluzian numa cena de "Nada é por acaso" — Foto: Divulgação
Já Giovanna, que já frequentava centros espíritas, disse que nunca tinha feito um passe espiritual, mas que pediu aos espíritos de luz para ajudá-la a fazer o passe da maneira mais real possível. "Se eu tivesse algo de bom para poder fazer um passe real, que ele fosse passado para mim", declarou a atriz.
No filme dirigido por Marcio Trigo, que é a primeira adaptação de livro da escritora Zibia Gasparetto para as telonas, Giovanna interpreta Marina, uma advogada que muda de vida após receber uma grande quantia em dinheiro. Ela começa a se incomodar pelo fato de cruzar com o caminho de Maria Helena (Mika Guluzian), uma mulher que é uma completa estranha, várias vezes.
Aos poucos, Marina descobre que, numa vida passada, as duas foram muito ligadas e que seus destinos estão muito mais ligados do que imaginava. Além disso, ela também precisa lidar com questões de seu passado, com a ajuda de Rafael (Rafael Cardoso), um terapeuta espiritual com quem acaba se envolvendo.
2 de 4 Giovanna Lancellotti interpreta Marina e Mika Guluzian vive Maria Eugênia em "Nada é por acaso" — Foto: DivulgaçãoGiovanna Lancellotti interpreta Marina e Mika Guluzian vive Maria Eugênia em "Nada é por acaso" — Foto: Divulgação
Giovanna Lancellotti afirmou que ela e Mika Guluzian contaram com a sorte para poder criar a dinâmica em interpretar mulheres que não se conhecem no presente, mas eram bastante íntimas no passado, quando se chamavam Sofia e Maria, respectivamente.
A atriz atribui ao fato de que gravar em ordem cronológica e que só quando gravaram as cenas que se passam no plano espiritual é que as duas tiveram mais contato. Isso teria ajudado a fazer com que as duas pudessem interpretar melhor as cenas envolvendo suas personagens.
Além disso, Giovanna também destaca a cena final do filme, por não deixar claro qual personagem aparece para o espectador. "É uma mistura. Você não sabe se é Maria Eugênia e Marina ou se é Sofia e Maria". Mika Guluzian concordou com a colega. "A gente não pensou muito nisso. A gente viveu aquele momento todo misturado", declarou.
Graças a "Nada é por acaso", as atrizes admitiram que houve mudanças significativas em suas vidas. Para Giovanna Lancellotti, além de ter sido um projeto que a engrandeceu profissionalmente, o filme a ajudou a desenvolver sua sensibilidade.
"Eu sou muito expansiva, muito brincalhona. Foi um momento diferente, porque eu fiquei mais introspectiva. O lance com a espiritualidade acabou me tornando mais sensível, mais atenta aos sinais, tive alguns episódios de perceber melhor as coisas, até me afastar de certas pessoas... Foi o que aconteceu comigo", disse Giovanna.
Para Mika Guluzian, o filme a mexeu por completo. O longa a fez ficar no Brasil, já que tinha planos de deixar o país. Além disso, a fez mergulhar de cabeça na espiritualidade. "O filme levou embora pessoas da minha vida pessoal. Mas também me trouxe pessoas que mudaram todo o trajeto da minha vida. Então o filme mexeu com todas as minhas áreas", afirmou Mika.
3 de 4 Rafael Cardoso e Giovanna Lancelotti numa cena de "Nada é por acaso" — Foto: DivulgaçãoRafael Cardoso e Giovanna Lancelotti numa cena de "Nada é por acaso" — Foto: Divulgação
O diretor Marcio Trigo, que já trabalhou em programas como "Os Trapalhões, "Os Caras de Pau" e "Casseta e Planeta", resolveu aceitar o convite de comandar "Nada é por Acaso", para realizar o sonho de fazer cinema, depois de mais de 40 anos de carreira. Ele admitiu que trabalhar com o tema do filme não foi sua especialidade. Mas que foi bom topar esse desafio para se sentir vivo.
"Pra mim seria mais do mesmo fazer um filme com Leandro Hassum, com quem trabalhei em 'Os Caras de Pau'. E fazer um filme que sai da minha zona de conforto é muito legal, pra me sentir que estou fazendo coisas novas o tempo inteiro", afirmou o diretor, que começou as filmagens em 2023, mas que não foi lançado no ano seguinte por causa da pandemia. Durante esse período, o cineasta confessou que se aprofundou no estudo do espiritismo, através dos livros de Zibia Gasparetto.
4 de 4 Cena do filme "Nada é por acaso" — Foto: DivulgaçãoCena do filme "Nada é por acaso" — Foto: Divulgação
O cineasta disse que procurou fazer um filme que não atraísse somente o público que é interessado no assunto ou na escritora, já que colocou elementos de drama e suspense no longa. "A obra da Zibia é mais universal e se você arrumasse uma história sem as vidas passadas, poderia ser muito bem um thriller psicológico", afirmou Trigo.
O próximo projeto do diretor também tem relação com questões espirituais. Trigo está trabalhando na adaptação de "Sexo & destino", de Chico Xavier, que é mais voltado para o público espírita. "Em 'Nada é por acaso', o objetivo era não ficar num nicho só. Por isso que a gente fez um filme em que as coisas são reveladas só no final. Já em 'Sexo & destino", a história é bem bacana. Projeto é o que não falta", concluiu.
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