Gente do campo: quilombo Cafundó luta pela terra há 150 anos e mantém viva tradição dos ancestrais
Há 150 anos, o quilombo Cafundó enfrenta lutas pela propriedade que foi doada aos ancestrais ainda antes da escravidão no Brasil acabar. Desde então, grileiros invadem parte do território.
A equipe do💥️ g1 foi até Salto do Pirapora, interior de São Paulo, aprender a história da comunidade. 💥️Confira no vídeo acima.
💥️VEJA TAMBÉM:
O quilombo cafundó vive da produção de hortaliças, comercializadas na venda de cestas e pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), além disso a comunidade tem uma iniciativa com polinização de abelhas, para fertilizar a produção.
A população também pratica o artesanato. O quilombo busca manter viva a tradição dos ancestrais, caso da fabricação da 💥️boneca abayomi, a primeira de pano a entrar no Brasil.
No passado, ela era feita pelas mães escravizadas, ainda no navio negreiro, para que fosse entregue aos filhos que seriam separados delas. A ideia é que o tecido, retirado da própria saia da mãe, daria pistas às crianças sobre de onde vieram.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/q/m/LcEx4HS9OmRg1dkxSnRg/screenshot-2022-11-18-at-14-52-24-2022-10-17-quilombo-cafundo-gente-do-campo-onedrive.png)
Boneca abayomi — Foto: Fabio Tito / g1
No Cafundó, também há o uso de uma 💥️língua própria, o quimbundo. Original de Angola, o idioma era usado pelos escravizados para se comunicarem sem que o homem branco os entendesse.
💥️Saiba também
💥️Créditos do "Gente do campo"
2 de 7
Equipe do g1 foi até Salto do Pirapora conhecer o quilombo Cafundó — Foto: Fabio Tito/ g1
Equipe do g1 foi até Salto do Pirapora conhecer o quilombo Cafundó — Foto: Fabio Tito/ g1
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/A/1/OeFAJxTAebQ0ppKLhEFw/quilombo-cafundo-mel00084-fabio-tito.jpg)
Equipe de apicultura do quilombo Cafundó — Foto: Fabio Tito / g1
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/k/Z/yPMoLgQyiAAHXEWuLaYw/quilombo-cafundo-mel00040-fabio-tito.jpg)
Tambores de Jongo no quilombo Cafundó — Foto: Fabio Tito / g1
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/A/O/mJx3JWQF6OOb4fVHeTZQ/quilombo-cafundo-mel00056-fabio-tito.jpg)
Camiseta com a matriarca do quilombo Cafundó, dona Ifigênia — Foto: Fabio Tito / g1
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/J/3/e8wMUSSpqfFdJ0X444WQ/quilombo-cafundo-mel00079-fabio-tito.jpg)
Família passeando no quilombo Cafundó — Foto: Fabio Tito / g1
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/8/c/iNXEBUSkeo36b3JY68Bg/quilombo-cafundo-mel00052-fabio-tito.jpg)
Loja de artesanato no quilombo Cafundó — Foto: Fabio Tito / g1
O que você está lendo é [Gente do campo: quilombo Cafundó luta pela terra há 150 anos e mantém viva tradição dos ancestrais].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
Wonderful comments