Após calote de motorista, crianças do Vidigal quase perdem torneio de judô em São Paulo

Crianças do Vidigal quase perderam competição de judô — Foto: Reprodução/ RJ2 1 de 1 Crianças do Vidigal quase perderam competição de judô — Foto: Reprodução/ RJ2

Crianças do Vidigal quase perderam competição de judô — Foto: Reprodução/ RJ2

Doze crianças e adolescentes de um projeto social no Vidigal, comunidade na Zona Sul do Rio, tiveram dificuldades para embarcar para uma competição de judô em São Paulo por causa da falta de transporte. O motorista que foi contratado pelo grupo sumiu.

O grupo estava indo para o torneio de judô da 💥️Liga Brasileira de Lutas Associadas. Na hora do embarque, a empresa Barbosa Turismos, que tinha recebido R$ 3 mil, alegou um problema, sumiu e sequer devolveu o dinheiro.

“Essa surpresa foi impactante para nós, todos contando, pagamento feito, ia fazer o resto do pagamento hoje e, quando entramos em contrato, a empresa não respondeu”, disse o professor Gabriel Luiz.

O 💥️RJ2 entrou em contato com o motorista contratado, mas não teve retorno até o fechamento desta reportagem.

A ONG Grupo de Ação Social Comunitária, que oferece esporte e dança na comunidade há 15 anos, já tinha ajudado as famílias a juntar dinheiro. E, depois do susto, não deixou os atletas na mão, pois pagou mais de R$ 7 mil para alugar um outro veículo.

O meio para pagar o transporte foi o cartão de crédito, sem saber como vai quitar a dívida.

“Fizemos uma rifa, um bazar para ajudar. E, agora, esse ônibus. Vamos pedir para as pessoas ajudarem. Vamos tentar fazer uma vaquinha virtual, alguma coisa assim. O esporte transforma a vida e temos muitas crianças no Vidigal que são muito talentosas. Então, a partir do projeto social, a gente vê esse talento aflorar. É importante que não fique só aqui dentro, saia para fora, competir, ver que tem potencial para isso”, disse Bernardete, a presidente da ONG.

A equipe embarcou para São Paulo às 14h, depois de muita agonia e incerteza. Será a primeira vez que os meninos e meninas disputam um torneio em outro estado.

“Nem sabia que ia ser uma atleta tão boa assim hoje, mas foi. Eu comecei com 10 anos e já estou com 11. Foi muito bom que meus irmãos entraram no judô e agora eu sei que é isso que eu quero”, disse a judoca Ana Beatriz Costa da Silva.

“Acho que vai ser bem legal, todo mundo deve dar o melhor de si e o importante não é ganhar, e sim competir. É mais uma coisa para gente chegar lá pensando não em ser melhor que o nosso adversário, mas ser melhor que a gente”, destacou Enzo Peçanha de Lima, de 10 anos.

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