Após cinco meses, paciente vítima de erro de médico equatoriano comemora alta médica: 'Milagre'

Daiana Chaves: feridas fecharam e ela agora torce por uma cirurgia reparadora — Foto: Arquivo pessoal 1 de 3 Daiana Chaves: feridas fecharam e ela agora torce por uma cirurgia reparadora — Foto: Arquivo pessoal

Daiana Chaves: feridas fecharam e ela agora torce por uma cirurgia reparadora — Foto: Arquivo pessoal

Cento e setenta dias. Foi esse o tempo que a dona de casa Daiana Chaves, de 37 anos, levou para se recuperar das cirurgias plásticas mal-sucedidas feitas pelo médico equatoriano Bolívar Guerrero da Silva.

A saga começou em junho, quando, após um primeiro procedimento problemático em maio, ela voltou ao hospital Santa Branca, em Duque de Caxias, para uma revisão e foi orientada a operar novamente o abdômen e ainda fazer uma mamoplastia.

O procedimento foi feito, mas não cicatrizava, o que levou Daiana a uma internação de mais de 50 dias. Ela chegou a acusar Bolívar Guerrero e sua equipe de cárcere privado, mas isso não ficou comprovado pelo Ministério Público.

No dia 21 de julho, Daiana Chaves conseguiu uma transferência para o Hospital Federal de Bonsucesso, onde ficou 38 dias e realizou mais cinco procedimentos para remoção de tecido necrosado e readequação das cirurgias.

Desde o dia 29 de agosto, ela vem fazendo acompanhamento ambulatorial, curativos e tratamentos psicológico para enfrentar o trauma que viveu.

Bolívar Guerrero Silva: cirurgião plástico — Foto: Reprodução/Redes sociais 2 de 3 Bolívar Guerrero Silva: cirurgião plástico — Foto: Reprodução/Redes sociais

Bolívar Guerrero Silva: cirurgião plástico — Foto: Reprodução/Redes sociais

Daiana agora torce pela marcação das cirurgias reparadoras para aumentar sua qualidade de vida e autoestima.

"Meu médico está de férias, mas, acredito que assim que voltar, deve marcar logo a operação. Não vejo a hora de retomar minhas vida", diz ela que ainda tem dificuldades para andar, já que ficou muito tempo deitada.

Ela também aguarda ansiosa a audiência de instrução e julgamento de Bolívar Guerrero, que seria no dia 4 de novembro, mas foi remarcada para 3 de fevereiro de 2023.

Bolívar Guerrero é réu em um processo por tentativa de homicídio por motivo torpe, e responde a mais de 20 processos na Justiça por erro médico. A técnica de enfermagem Kellen Cristina de Queiroz dos Santos, de 31 anos, que atuava com Bolívar também e ré no processo de Daiana.

Bolívar Guerrero foi preso no dia 18 de julho e segue na cadeia desde então. Ele tentou alguns relaxamentos de prisão, mas a Justiça não concedeu.

O caso de Daiana Chaves Cavalcanti, de 35 anos, veio à tona depois dela começar a denunciar publicamente que era mantida em cárcere privado na Clínica Santa Branca, de propriedade do médico equatoriano Bolívar Guerrero Silva.

No dia 💥️3 de maio, ela realizou intervenção cirúrgica para fins estéticos nas nádegas, costas e abdômen. Teve complicações, voltou à Santa Branca e foi convencida a fazer uma abdominoplastia para corrigir os problemas da primeira cirurgia e também realizar uma gigantoplastia, cirurgia que reduz as mamas e as reposiciona.

Daiana Cavalcanti: nova complicação — Foto: Arquivo pessoal 3 de 3 Daiana Cavalcanti: nova complicação — Foto: Arquivo pessoal

Daiana Cavalcanti: nova complicação — Foto: Arquivo pessoal

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O quadro de saúde de Daiana só piorou e ela passou a pedir transferência, inclusive na Justiça, o que não foi atendido pela clínica, nem por Bolívar.

Bolívar Guerrero Silva foi preso no dia 18 de julho quando estava dentro do centro cirúrgico da Clínica Santa Branca, por não cumprir a ordem judicial de transferir Daiana. Os bens da clínica também foram bloqueados pela Justiça.

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