PM prende mais um suspeito da morte de major bombeiro no RJ; celular de Bonin estava com ele
Major Wagner Bonin, do Corpo de Bombeiros, foi sequestrado por criminosos após fotografar barricadas perto de casa — Foto: Reprodução/ TV Globo
Policiais do 20º BPM (Mesquita) prenderam no fim da noite desta segunda-feira (21) mais um suspeito da morte do major do Corpo de Bombeiros Wagner Bonin. O nome não foi revelado, mas o homem é conhecido como 💥️Russão e estava com o celular do militar. Já são dois presos pelo crime — o primeiro foi pego na última quinta-feira (17).
Segundo a PM, uma equipe do Batalhão de Mesquita foram checar uma denúncia de que Russão estaria em um imóvel no Centro do município. Era a casa da namorada de Russão. Ela ligou para o suspeito, que foi interceptado ao chegar de carro.
Na residência, policiais encontraram o celular de Bonin. Russão afirmou estar presente no momento do crime, mas negou ter matado o major. Ele disse ainda que comprou o celular roubado do bombeiro.
💥️Washington Braga, de 20 anos, estava com outros dois homens num carro abordado pelo Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) na quinta-feira. Ao ser interrogado, disse ser da comunidade São Mateus, em São João de Meriti e, segundo a PM, admitiu estar em fuga para Campo Grande após uma busca policial em sua casa ter encontrado pertences do major Bonin.
Ainda segundo o próprio Washington, seu aparelho celular também teria sido encontrado por policiais na cena do crime.
A PM, então, entrou em contato com a Delegacia de Homicídios (DH), que confirmou indícios da participação de Braga no crime. Preso, ele foi levado para a DH no fim da noite de quinta-feira, junto com os dois outros homens, que inicialmente serão ouvidos como testemunhas.
Entretanto, a família de Washington nega que ele esteja envolvido no crime e alega que ele jogava futebol na hora que o militar foi sequestrado.
Segundo o secretário de Defesa Civil e comandante-geral dos Bombeiros, 💥️Leandro Monteiro, o bombeiro foi executado brutalmente por traficantes.
O crime aconteceu após Bonin fotografar barricadas no interior da comunidade São Mateus. Ele foi descoberto e levado para o interior do local, na tarde de quarta-feira (16).
O major chegou a enviar as fotos que fez para a Polícia Civil. De acordo com as investigações, ele estava inconformado com o avanço do tráfico de drogas na região.
Policiais fizeram buscas e encontraram um corpo carbonizado no banco de trás do carro do major, no Parque Columbia, na Pavuna, na Zona Norte do Rio. A localização foi possível graças ao rastreador do carro do major, que emitiu sinais de dentro da comunidade. A Polícia Civil fez uma operação durante a noite para tentar encontrá-lo.
Durante a manhã desta quinta, o Instituto Médico-Legal confirmou que o corpo carbonizado encontrado dentro do veículo é do militar.
Em nota, o Corpo de Bombeiros lamentou o assassinato, disse que a corporação está de luto e que confia na Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do crime.
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2 de 3 Carro do bombeiro Wagner Bonin estava com o teto incinerado; segundo a corporação, corpo do major estava no banco de trás — Foto: Reprodução
Carro do bombeiro Wagner Bonin estava com o teto incinerado; segundo a corporação, corpo do major estava no banco de trás — Foto: Reprodução
3 de 3 Fotos de barricadas feitas pelo major Wagner Bonin, dos bombeiros do RJ, chegaram a ser enviadas para a polícia — Foto: Reprodução/ TV GloboFotos de barricadas feitas pelo major Wagner Bonin, dos bombeiros do RJ, chegaram a ser enviadas para a polícia — Foto: Reprodução/ TV Globo
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