Unicamp mantém 'tabu' de prova nunca gabaritada e classifica para 2ª fase estudante que deixou de responder às q

Candidatos durante a 1ª fase do vestibular 2023 da Unicamp — Foto: Leandro Ferreira/g1 1 de 3 Candidatos durante a 1ª fase do vestibular 2023 da Unicamp — Foto: Leandro Ferreira/g1

Candidatos durante a 1ª fase do vestibular 2023 da Unicamp — Foto: Leandro Ferreira/g1

A Unicamp manteve no vestibular 2023 um "tabu" de nunca ter registrado prova "gabaritada" (100% de acertos por um participante) na 1ª fase desde que ela passou a ter questões testes, na edição 2023. Além disso, dados da comissão organizadora (Comvest) mostram que foram classificados para a 2ª fase quem teve mínimos de acertos entre 💥1 - deixou de responder à prova, mas foi beneficiado pelo ponto atribuído a todos após uma questão anulada e por regra do edital - e 💥64. 💥️Entenda abaixo.

A universidade oferece💥 2.540 vagas em 💥69 cursos de graduação e a lista com 💥️12.708 convocados para a 2ª fase foi divulgada na terça. Nesta quarta-feira, a Comvest deve publicar as notas individuais, enquanto os locais de prova serão confirmados em 3 de dezembro pela instituição estadual.

A prova de 1ª fase teve 💥️72 questões testes e ocorreu em 6 de novembro. Já as próximas avaliações são da modalidade dissertativa e serão aplicadas aos estudantes em 11 e 12 de dezembro.

💥️VEJA LISTA DE APROVADOS PARA A 2ª FASE

Segundo a Comvest, a 1ª fase do vestibular 2023 teve três candidatos - dois para o curso de medicina e um de engenharia química - que chegaram próximos de mudar o retrospecto, mas não conseguiram. Eles acertaram 71 das 72 questões aplicadas para os 💥56,6 mil candidatos participantes.

Na edição 2023, o vestibular chegou a ter 90 questões, mas posteriormente a Unicamp decidiu reduzir a quantidade diante dos impactos na área de educação provocados pela pandemia da Covid-19.

O levantamento da Comvest diz que a menor exigência de acertos dos últimos convocados para chegar à 2ª fase foi registrada no curso de tecnologia em saneamento ambiental, no período noturno.

Neste caso, um participante da 1ª fase que teve contabilizado apenas um acerto entre as 72 questões foi beneficiado pelo fato de que a Unicamp atribuiu um ponto para todos os participantes em virtude da anulação de uma questão de geografia e, com isso, ele não zerou. Além disso, o edital estabeleceu que a concorrência mínima na 2ª fase deve ser de quatro candidatos por vaga quando há baixa demanda, e o curso já estava nesta faixa - 💥️199 candidatos para 💥️49 oportunidades - sem as abstenções.

O resultado final indica 💥️178 aprovados para a 2ª fase, dos quais 💥️150 são treineiros. A diferença em relação ao total de inscritos equivale às 💥️21 ausências na prova de novembro, diz a Comvest.

O diretor da comissão, José Alves de Freitas Neto, explicou que, desconsiderando-se este caso, a menor pontuação foi de 16 acertos e registrada para um candidato ao mesmo curso.

Com isso, todos os participantes inscritos no curso foram automaticamente para a 2ª fase.

O diretor da Comvest, José Alves de Freitas Neto — Foto: Antoninho Perri / Unicamp 2 de 3 O diretor da Comvest, José Alves de Freitas Neto — Foto: Antoninho Perri / Unicamp

O diretor da Comvest, José Alves de Freitas Neto — Foto: Antoninho Perri / Unicamp

VEJA AQUI A PONTUAÇÃO MÍNIMA POR CURSO

Por outro lado, a menor pontuação mínima mais elevada foi registrada para o curso de medicina: 64 para quem não é contemplado por cotas étnico-raciais, nem pelo Programa de Ação Afirmativa e Inclusão (PAAIS), que atribui automaticamente na 1ª e 2 fase as seguintes pontuações na nota final: 20 para quem cursou integralmente o ensino fundamental em escolas públicas, 40 para quem fez o ensino médio apenas em escolas públicas, e 60 para quem esteve na rede durante os dois períodos.

Com isso, cotistas beneficiados com a pontuação máxima do PAAIS, por exemplo, precisaram de pelo menos 53 acertos na prova para disputar a 2ª fase em medicina, mostra o levantamento da Comvest.

Além disso, o diretor da Comvest explicou como a Unicamp chega à chamada "nota de corte".

"A nota mínima exigida é o resultado de um cálculo que exige que cursos de alta demanda convoquem dez candidatos por vaga. Os demais cursos são seis candidatos por vaga, e nos de menor demanda há quatro candidatos para cada vaga. Portanto, num curso como medicina, procuramos o candidato da posição 860 [número dez vezes maior que o total de oportunidades] e vemos o total de acertos dele. Esse candidato e todos os que tiverem a mesma nota serão convocados para a etapa posterior", ressaltou.

 Candidatos na prova da 1ª fase do vestibular 2023 da Unicamp — Foto: Leandro Ferreira/g1 3 de 3 Candidatos na prova da 1ª fase do vestibular 2023 da Unicamp — Foto: Leandro Ferreira/g1

Candidatos na prova da 1ª fase do vestibular 2023 da Unicamp — Foto: Leandro Ferreira/g1

Na segunda-feira, a universidade estadual confirmou que terá pela primeira vez, nesta 2ª fase, aplicações de provas coloridas com objetivo de deixá-las mais didáticas para os participantes.

💥️Conteúdo

De acordo com a Comvest, em cada dia da 2ª fase o candidato faz uma avaliação formada por questões dissertativas. "As provas têm uma parte comum para todos os candidatos e uma parte diversificada, de acordo com a área de conhecimento do curso escolhido em 1ª opção (ciências biológicas/saúde; ciências exatas/tecnológicas, ciências humanas/artes)", explicou a instituição.

Em cada um, os candidatos têm até cinco horas para responder às perguntas.

💥️Domingo: mesma prova para todos

💥️Segunda-feira: provas comuns a todos os candidatos

💥️Segunda-feira: provas de conhecimentos específicos

O calendário do vestibular foi definido de maneira conjunta entre responsáveis pelos vestibulares das universidades públicas de São Paulo, para evitar que datas coincidam e ainda facilitar a participação de candidatos nos exames. A primeira lista de aprovados será divulgada em fevereiro de 2023 e o semestre letivo começa no mês de março e a Unicamp prevê até oito chamadas de aprovados.

💥️LEIA MAIS

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A Unicamp, na prova de 1ª fase, abordou temas como transfeminismo, a presença do cristianismo em comunidades periféricas e o uso de selfies e linguagens da internet como recursos de comunicação. Confira aqui a lista de assuntos e a repercussão com estudantes.

Além disso, o exame percorreu assuntos como resistência à ditadura no Brasil, pandemia, saúde mental - uso de manicômios e hospícios no país, reservas extrativistas e Amazônia, além do uso de armas e massacres registrados em países como Canadá e Estados Unidos.

O índice de abstenção foi de 8,14%, informou a comissão organizadora.

💥️Conteúdo da prova (questões)

A avaliação seguiu o modelo da edição anterior do vestibular e foi aplicada em 31 cidades de São Paulo, além de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Fortaleza (CE) e Salvador (BA).

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