Integrante da base de Bolsonaro, Republicanos diz que será independente no governo Lula

Lula e Bolsonaro no dia do debate realizado pela TV Globo antes do segundo turno da eleição presidencial — Foto: TV Globo 1 de 1 Lula e Bolsonaro no dia do debate realizado pela TV Globo antes do segundo turno da eleição presidencial — Foto: TV Globo

Lula e Bolsonaro no dia do debate realizado pela TV Globo antes do segundo turno da eleição presidencial — Foto: TV Globo

O Republicanos, partido da base de apoio político de Jair Bolsonaro no Congresso, anunciou nesta terça-feira (22) que atuará de forma independente durante o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O Republicanos é a sigla de importantes aliados de Bolsonaro, como a senadora eleita e ex-ministra Damares Alves (DF); o governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas; e o vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão (RS).

"O Republicanos decidiu, por unanimidade, atuar na próxima legislatura de forma independente no Congresso Nacional, sem se negar ao diálogo e à colaboração. O partido seguirá mantendo o apoio às propostas que sejam positivas para a população brasileira", afirmou a legenda em nota.

A decisão de não se opor ao petista no Congresso foi vista por aliados de Lula como um "aceno" da do partido ao governo eleito.

Além do Republicanos, o PSDB também indicou que deve adotar posição de independência em relação ao governo eleito. Novo e PL serão oposição.

Até o momento, a base de apoio a Lula é formada por partidos que fizeram coligação com o PT durante as eleições. O PDT e o Cidadania anunciaram apoio no segundo turno. Políticos do MDB e PSD integram a equipe do governo de transição e as siglas podem vir a compor o governo.

O Republicanos manifestou ainda apoio à reeleição de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara.

Segundo a legenda, Lira reúne condições para garantir a "estabilidade" em votações consideradas importantes nos próximos anos.

Lira deve ter apoio de um amplo leque de partidos para se reeleger ao comando da Casa. Deputados do PL, a maior bancada da Câmara, avaliam que o partido estará com o atual presidente nas eleições. A legenda deve reivindicar a primeira vice-presidência

Ao visitar Lira após as eleições, Lula indicou que não deve interferir na disputa pela presidência da Casa, o que abriu caminho para o deputado buscar o apoio de petistas.

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