Jovens atletas de comunidades retornam de campeonato em Dubai com 19 medalhas na bagagem
O 💥️esporte transforma vidas. Seja qual for a modalidade. Os💥️ jovens de comunidades do 💥️Rio de Janeiro que foram à Dubai participar de um campeonato de💥️ jiu-jitsu voltaram para casa com 19 medalhas na bagagem.
Na última semana, 39 crianças e jovens do projeto social 💥️Maré Top Team disputaram o tornei mundial de jiu-jitsu em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Vinte e uma medalhas vieram direto para o Brasil. Para ser mais especifico, para o Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio.
"A experiência foi incrível, tudo foi perfeito. Foi bem, foi difícil, foi muito legal lá. É muito legal, muito bom", comemoram os competidores.
Só que antes de viajarem foi preciso muita luta. Sem dinheiro para pagar a viagem, alguns fizeram vaquinha e venderam rifas para arrecadar a quantia necessária: cerca de R$ 11 mil por atleta.
O projeto começou na Maré e hoje funciona em outras comunidades, como no conjunto de favelas do Alemão e na comunidade da Cinco Bocas, em Olaria, ambas na Zona Norte do Rio.
1 de 1 Gabriel e a mãe embarcaram para torneio de jiu-jitsu nos Emirados Árabes Unidos — Foto: Reprodução/ TV GloboGabriel e a mãe embarcaram para torneio de jiu-jitsu nos Emirados Árabes Unidos — Foto: Reprodução/ TV Globo
Durante a competição, em Abu Dhabi, a garotada conquistou 14 medalhas de ouro, 5 de prata e duas de bronze. Conquistas que contou com a ajuda do mestre Douglas Gentil.
"Acredito que independente de ganhar ou perder, a bagagem cultural que eles adquiriram foi muito grande. O nervosismo é só até chegar ali. Quando bota a mão no tatame, acabou. Porque eles fazem isso todos os finais de semana", conta Gentil.
Foi graças ao mestre que a estudante Yasmin Andrade, de 13 anos começou a lutar. O sorriso calmo da atleta é bem diferente do semblante da mãe, que ficou no Brasil roendo as unhas enquanto a filha lutava.
E quando a menina voltou, teve homenagem. Ela tem o apelido de BRT. "Ela é grande, tem muita força, passa por cima de todo mundo. Só tem um bronze. Mas, tudo é ouro", completou Maria Luiza.
Segundo os atletas, eles foram da Maré para Abu Dhabi e daqui para frente para todos os cantos do mundo.
"É levar a favela no peito, levar a favela nas costas. É saber de onde eu vim e onde eu tô chegando através da minha favela. Saber... eu vim do Complexo da Maré e tô em Abu Dhabi lutando, realizando meu sonho", destaca Yasmin.
Ryan Freires, de 16 anos, faz coro com Yasmin. "É um orgulho sair de uma favela e ir pra outro país. Chegar lá e você competir. Só de estar lá é um mérito muito grande".
Já Pedro Barros, de 9 anos, diz ter orgulho de lutar em nome da favela onde mora.
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